Estefânia também estava preocupada com Sra. Paloma e seguiu para conhecer a situação.

O médico desatou o fato estéril e disse ao Aurélio:

- A senhora teve uma hemorragia cerebral, com sintomas de vômito e convulsão. Mas foi bom salvá-la a tempo, caso contrário, seria desastrosa.

- Sim. Tudo bem.

Estefânia mussitou e suspirou.

Hemorragia cerebral.

Os sintomas eram iguais aos do seu pai adotivo.

Há dois anos seu pai também sofreu uma hemorragia cerebral fulgurante quando estava trabalhando no campo, com sintomas de espuma e convulsão. Naquele momento, ela estava muito assustada e não soube o que a fazer.

Depois, ela ligou para o número de emergência e explicou simplesmente a situação. O médico do outro lado clarificou as soluções com paciência.

Ela fez tudo com ordem para aliviar os sintomas do seu pai.

Mais tarde, também ensinou à sua mãe as medidas. Afinal, eles moravam juntos e ela tinha de prestar mais atenção.

- Já acordou? - perguntou Estefânia.

O médico acenou com a cabeça:

- Sim, já está despertada.

Quando eles estavam falando, uma enfermeira conduziu a cama hospitalar fora do quarto de operação.

Aurélio andou à frente e perguntou:

- Como está, vó?

Sra. Paloma, deitada na cama, sorriu amavelmente:

- Estou bem, só que... Estefânia, por que está aqui?

Sra. Paloma relanceou Estefânia ao lado.

O médico respondeu à Sra. Paloma:

- A moça que a salvou é ela. Sem ela, teria sido muito difícil.

Dizendo isso, o doutor ergueu o dedo polegar para Estefânia:

- As medidas são corretas. Você estudou medicina?

- Não, só que isso aconteceu com meu pai há dois anos.

Estefânia sorriu ao médico e explicou com ele, e depois olhou para Sra. Paloma:

- Vovó Paloma, agora que você já acorda, vou voltar primeiro.

- Espere, quero falar com você.

Sra. Paloma pegou a mão da Estefânia com sorriso amoroso.

A enfermeira enviou Sra. Paloma ao quarto de VIP.

E os dois, Estefânia e Aurélio acompanharam-nas.

A enfermeira pendurou uma poção para paciente e saiu.

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