Sua figura falsa e pretensiosa deixou Estefânia sentir-se ansiada no fundo do coração.

Ela puxou os lábios e soltou sua mão com calma:

- Deve perguntar Au... - envesgou Aurélio -, deve perguntar ao meu irmão... Quando se casa com você.

Nesta altura, Estefânia não apenas queria fazer com com Iara se sentisse nojenta, mas também com seu ato simulado de irmanar Aurélio.

As suas palavras magoaram Iara, fazendo que sua cara mimosa tornasse feroz.

Mariana, que ficou ao lado, percebeu tudo, mas não expressou a raiva.

Num gesto de grande dama, disse com calma:

- Já se noivavam há pouco tempo, não tem pressa para se casar.

- Sim, mamãe tem razão - disse Iara para esconder o seu embaraço.

Perante a ironia de Estefânia, ela quase falhou.

Para defender sua figura em frente a Aurélio, tem que dizer:

- Vamos atender avó primeiro, conversaremos mais tarde.

Dizendo isso, olhou para Mariana e elas entraram no quarto.

Na sala fora do quarto, só restaram Aurélio e Estefânia.

O homem levantou ligeiramente os olhos e olhou para Estefânia:

- Qual é seu problema com ela? - disse com voz dura.

Estefânia levantou os lábios vermelhos e tirou um recado do bolso e bateu na frente dele:

- Paga a conta primeiro, por favor.

Já marcaram o salário de dois mil dólares por dia e ele deveria pagar antes de ela trabalhar.

- Responde-me - Aurélio lembrou-a.

- Não tenho dever de responder sua pergunta e satisfazer sua curiosidade.

Ela estava arrogante e um pouco desprezada.

No momento, seu celular começou a tocar.

Tirou o celular e olhou para a tela. Era a ligação de Reinaldo.

Percebeu que era o dia de que ingressaria na empresa de Reinaldo.

Engelhou as sobrancelhas, puxou os lábios com vergonha e atendeu ao telefone.

- Fânia, onde está? Já espero por você na empresa há duas horas - perguntou ele do outro lado.

Estefânia sorriu com vergonha:

- Reinaldo, desculpe. Eu... Tenho alguns improvisos.copy right hot novel pub