Noite chuvosa, relâmpagos e trovões fortes.
Agatha Soraia vagou na chuva arrastando as malas.
- Aggie, não foi por ganhar uma loteria de 5 milhões que Olívio se divorciou com você, foi porque você não exerceu bem a responsabilidade devida de uma esposa.
- Agatha, pare com isso. Quero o divórcio há muito tempo. Você ainda quer segurar esse casamento para dividir os bens?
Não se distinguia se era chuva ou lágrimas no rosto de Agatha.
A visão estava totalmente nebulosa.
Um Bentley prateado se aproximou rápido à direção dela, que não o notou por ficar triste demais.
Até que o carro quase chegou à sua frente, ela finalmente reagiu. Mas com a mente estagnada, ela manteve no mesmo local com tontura aguardando o choque direto do carro.
Crash——
Podia se enxergar a excelente habilidade do motorista através dessa curva acentuada. Mas como a velocidade estava muito alta, o carro chocou nas grades de proteção.
Agatha permaneceu tonta, com o coração batido aceleradamente.
Depois de ter batido nas grades, o carro ficou sem movimento.
Nessa hora da alta noite, tudo estava tranquilo, nenhum carro passando por aqui.
A reação de Agatha só veio após vários segundos. Ela levantou a mão subitamente, enxugou as lágrimas com força, largou as malas e se precipitou ao carro.
Estava tudo escuro dentro do carro. Se apoiando na janela, Agatha viu um homem encostado no volante.
Ela bateu na janela fortemente:
- Senhor, senhor, você está bem?
De qualquer maneira, o homem chocou nas grades para evitar machucar ela. Se acontecesse algo mau a ele, ela teria que assumir a responsabilidade!
Ouvindo um som estralado, Agatha abriu a porta do carro e se assomou para dentro:
- Você está bem? Ah... - Ainda se ouviu o choro na voz dela.
Antes de terminar as palavras, o homem encostado no volante de repente pegou o braço de Agatha e puxou ela para dentro.
Bum!
A porta foi fechada e trancada.
Agatha caiu na coxa do homem, cuja mão grande e quente acercou a cintura dela tal como uma cadeia de ferro, que impediu o movimento dela.
- Largue, me largue... - Agatha sentiu o perigo e falou com o homem intermitentemente.
- Quer morrer?
Começou a falar o homem que estava segurando ela. A voz dele era baixa e aveludada, como se fosse um vinho doce e frio passando pela garganta.
Agatha se viu tonta por alguns segundos e percebeu que ele estava referindo o ato dela de caminhar no meio da rua. Ela sacudiu a cabeça imediatamente:
- Eu, eu não fiz isso de propósito.
- Não me importo se você fez deliberadamente ou não. Porém, já que você se entregou propriamente, não me culpe por..copy right hot novel pub