Na sala de estar, chorando um bocadinho, Alice se acalma e passa dando tapas gentis nas costas de Yarin para a consolar silenciosamente.

Só depois de muito tempo que o choro de Yarin enfraquece gradualmente, com apenas soluços baixos.

Alice chama suavemente, “Yarin…”, mas ela não responde.

Então, Alice continua dizendo, “Yarin, seus pais confessaram de repente o crime, isso deve ser relacionado com Anita, portanto, limpe as lágrimas. O que temos que enfrentar não é algo que pode ser resolvido com lágrimas. Seus pais estão esperando por nós para provar a inocência deles.”

Ouvindo as palavras depois de cerca de dez segundos, Yarin levanta a cabeça e se senta à direita.

Ela levanta as mãos para enxugar as lágrimas e coloca dificilmente um sorriso na cara, “Não vou mais chorar.”

Respondendo com um sorriso, Alice diz, “Isso mesmo. Não choramos mais. Sejamos fortes para enfrentar todas as possíveis dificuldades. Assim, seus pais vão se libertar daqui em breve.”

Alice coloca uns lenços de papel na mão de Yarin e diz, “Enxugue as lágrimas ou lave seu rosto, eu vou chamar Henrique e Leal para entrar.”

A enorme sala de estar está muito tranquila e repleta de ar sério.

Leal segura firmemente a mão de Yarin, dando para ela o conforto e a força de forma quieta.

“Desta vez, Anita devia ter aproveitado Yarin para ameaçar os pais dela, o que faz com que eles confessassem culpados”, adivinha Alice.

“Deveria ser.” Leal acena a cabeça. "Anita está extremamente ansiosa, já que a situação interna do Grupo Yang não é muito boa.”

“O Grupo Yang está com problema dos fundos, e vários projetos foram suspensos no momento. Acho que isso está associado com o caso de corrupção.” Henrique analisa calmamente, “Alguém se apropriou de uma grande quantia de capital, provocando que os fundos não se acompanhassem com os projetos, os quais foram consequentemente parados.”

Alice franze a testa, “Será que o Presidente Yang não descobriu que o problema era causado por sua filha?”

Leal zomba, "Anita não faz parte dos executivos do Grupo Yang, então ela não tem jeito para desviar de tantos fundos. Ela deveria ter algumas transações com os executivos do Grupo para usar capital sem qualquer preocupação.”

“Ela deveria pensar que parte de bens de seu pai também pertence a ela, então não faz diferença quando se usa.”

Alice faz um beicinho e continua dizendo, “E depois, como ela não consegue preencher a lacuna de capital, pensou em pais de Yarin para ficarem bodes expiatórios.”

Neste momento, Yarin, que mantinha calada, abre a boca, “O sofrimento de meus pais se deve a mim.”

O que ela diz está cheio de autocondenação.

Alice suspira levemente, “Yarin, a culpa não é sua.copy right hot novel pub