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Doce Vingança

OITO

— Como estou, Donana? — indago me olhando no reflexo da geladeira prateada. Estou usando uniforme azul-marinho, com um avental branco atado a minha cintura e uma tiara de tecido da mesma cor no topo da minha cabeça e meus cabelos estão presos em um coque bem-arrumado atrás da minha cabeça. Sim, é um uniforme de gala. A senhora me abriu um sorriso satisfeito e me olhou dos pés à cabeça.

— Você está linda, minha criança! Agora vá arrumar aquelas taças na bandeja, pois está quase na hora de servir o champanhe. — Sai da frente do meu reflexo e fui até a mesa comprida. A cozinha estava movimentada essa noite, com empregados que entravam e saiam com suas bandejas de comidas, que tinha uma bela aparência requintada e um cheio que dava água na boca. Daqui se podia ouvir as vozes educadas dos convidados e o som de uma música relaxante, que saia de um piano. Após arrumar as taças de cristais em uma enorme e redonda bandeja prateada, corri rapidamente para a porta para bisbilhotar. Respirei fundo. Eu estava extasiada com o que via. Lindas cortinas de seda, arranjos de lindas rosas-brancas sobre algumas colunas da mesma cor e as pessoas vestidas com roupas de gala espalhadas por todos os lados. Um sino soou no enorme salão e o silêncio reinou no ambiente. O senhor Albert Richter se pôs a falar logo em seguida e meu sorriso se ampliou. Era a minha vez de entrar no salão. Corri de volta para a mesa, no exato momento em que o rapaz serviu a última taça e quando Donana fez o sinal, segurei a bandeja com cuidado, respirei profundamente e segui para o meu ato. Não tropece, Lara. Sua chance única depende disso. Sussurrei para mim mesma e pus os meus pés para dentro do salão. A visão de dentro do ambiente era simplesmente extraordinária! Agora era possível ver a escadaria de batentes brancos, de um formato arredondado e com o seu corrimão estilo colonial.copy right hot novel pub

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