—Bom dia.— A voz sedutora e levemente enrouquecida chega até meus ouvidos como uma perfeita melodia, esticando meus braços eu ergo meu tronco e me sento sobre a cama, ainda sonolenta o encaro sorrindo.
— Bom dia. — O respondo, não resistindo e descendo meus olhos pelo seu corpo parcialmente desnudo e molhado. Que visão. Seus lábios estão curvados em um sorriso prepotente, porque ele sabe que domina minha mente tanto quanto domina meu corpo. Seus braços e peitos estão descobertos e gotas de água do seu banho recente descem por sua pele, tornando a visão mais atraente.
— Eu amo seus moletons. — Permito meus olhos vagarem para o meio de suas pernas, onde o tecido cinza claro marca a sua protuberância. — Ele rir e passa a caminhar até a cama.
Lambo os lábios, bebendo dele.
Quanta abundância.
— Eu já falei o quanto você fica sexy quando acorda? — Diz sedutor, se curvando e apoiando suas duas mãos sobre a cama, igualando nossos olhares. Mordo meus lábios, balançando a cabeça de forma positiva.
— Você disse isso na manhã de ontem e na anterior a ela. — Ele engatinha sobre a cama vindo na minha direção, se posicionando no meio das minhas pernas e sorrir como um predador, meu corpo arrepiar quando seus dedos tocam a pele das minhas coxas.
Arquejo, fechando os olhos por um par de segundos.
— É a mais pura verdade. Seus cabelos ficam mais revoltos, espalhados pelo seu rosto e ombros. Sua boca sempre está mais vermelha e inchada, como se acabasse de ser beijada, mas o que fode comigo são os seus olhos... — Ele abre mais minhas, falando cada palavra pausadamente e beija a parte interna da minha coxa direita.
— O que tem meus olhos? — Consigo falar, embora saia mais como um gemido.
Ele rir baixo, soprando o hálito quente na trilha de beijo que acabou de deixar. Me jogo pra trás, abrindo mais as pernas pra ele.
— Você sabe que eles me deixam louco, sempre me abalaram, na verdade. — Confessa e meu coração erra uma batida pelo tom que usou. — Quando você era só uma adolescente, eles traziam comoção ao meu peito e me deixavam confuso sobre seu caráter, mas agora eles despertam desejo, tesão cru e uma vontade de torná—la minha.
Controlo minha respiração e mordo meu lábio inferior com força, ouvir suas palavras me deixaram desnorteada em vários sentidos. Primeiro, porquê ele nunca falou de maneira tão doce e íntima comigo antes e sua confissão baixou ainda mais meus muros de proteção.
— O que isso significa? — Murmuro, mesmo correndo o risco de ter estragado com esse momento, já que é a primeira vez que temos um diálogo que não envolva insinuações sexuais ou acusações desde que voltei há uma semana.
Um silêncio se instaura e todo o som evidente são os das nossas respirações ofegantes.
— Não vamos falar. — Diz, voltando a acariciar minha coxa com a boca. Lágrimas enchem meus olhos e tento fechar as pernas, mas ele as segura abertas.
— Amélia! — Esbraveja, irritado.
— Me solte, estou indo pra casa. — Rosno, me obrigando a não derramar a porra de nenhuma lágrima na frente dele.
Estamos fodendo há uma semana e não temos conversado sobre o que aconteceu, mas é evidente o quanto ele está ressentido.
— Não, você não vai. — Volta a falar, se deitando sobre mim. Me encurralando com o peso de seu corpo.
— Não sou seu brinquedo sexual, você me fez acusações e até agora estou esperando para que me mostre a tal mensagem. — Cuspo, lutando para tirá—lo de cima de mim.copy right hot novel pub