Ela foi puxada pelo braço até um quartinho dentro da sala privada.
Todas as salas privadas do terceiro andar da Boate Brasserie tinham um quartinho, justamente para "sexo".
A porta foi fechada com força, e ela foi jogada na cama sem dó.
Estefânia sentiu o coração afundar.
- Aurélio, o que está fazendo? Estamos em uma época civilizada, se você ousar me tocar, vou chamar a polícia.
Ela estava avisando Aurélio enquanto levantava o Walk-Talk, mas sem dar chance a ela de chamar por ajuda, ele já tinha arrancado aquilo de sua mão e jogado no chão, se quebrando em vários pedaços.
Vendo o homem exalar um ar sombrio, Estefânia sentiu medo.
- O-o que você quer fazer?
Ela acabou de falar e o homem já estava se jogando em sua direção, arrancando o cassetete de choque e jogando para o lado.
- Você não está vazia? Eu te satisfaço. - Dizendo isso, ouviu-se um rasgar de tecidos, e o uniforme de segurança que Estefânia vestia já jazia no chão em trapos.
A qualidade de roupa é tão péssima?
Ela apontou para o próprio rosto e choramingou:
- Eu sou tão feia assim, como você consegue? Se quer transar hoje, pode chamar as suas garotas lá de baixo, elas são lindas e cheias de curvas, você pode fazer o que quiser com elas.
Aurélio analisou seu rosto amarelado e preto, suas sobrancelhas grossas e suas sardas pela cara toda, e franziu o cenho.
- Realmente é bem feia.
Ele achava que tinha visto todo tipo de mulher bonita, e nem sentia mais nada quando elas se jogavam em seu colo.
Mas só de pensar nela trocando olhares com Reinaldo, sua cabeça se enchia de seus gemidos daquela noite, e ele queria loucamente castigá-la.
- Isso mesmo, sou feia demais, e te deixa com nojo, por isso acho melhor você ir procurar as melhores garotas da Boate. - Estefânia sorriu amargamente e tentou levantar, mas Aurélio pegou o seu uniforme rasgado e jogou sobre sua cabeça.
- Não vou sentir nojo se eu não estiver vendo.
Estefânia ficou sem palavras, ainda podia fazer assim?
- Não, Aurélio, espera, você não pode assim... - ela estava ficando louca e se debatia, mas não era oponente de Aurélio.
Mesmo que ela não seja fraca, na frente dele, era apenas um frangote.
Ouviu-se mais um som de tecido se rasgando, e ela sentiu-se completamente nua. Mesmo em meio ao seu debate frenético, Aurélio a penetrou em cheio.
Logo a raiva e os gritos deram lugar ao choro:
- Seu idiota... Por que faz isso comigo... Ah... Eu ainda nem namorei..copy right hot novel pub