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INDECENTE DESEJO

CAPÍTULO 17 - HENRICO

O rosto sereno e relaxado torna difícil conciliar a garota com a show para maiores que ela estava dando naquele bar quando cheguei, dormindo ela até parece um anjo inofensivo. Mas não, o bar Man tem razão, essa garota é problema e vai atrapalhar meus planos.

Ela resmunga, liberando sons baixos e incompreensíveis ainda de olhos fechados. Se agitando na cama que cedi pra ela por essa noite, fazendo com que o lençol suba e mostre suas pernas descobertas, revelando um pedaço da minha blusa enrolado em seu quadril, enquanto uma de minhas cuecas cobre a bunda redonda e pequena. Praguejo, amaldiçoando a fedelha por me causar pensamentos contraditórios. Fico entre cuidar dela e fazer coisas nada inocentes. Puxo o lençol que seus movimentos inconscientes afastaram e cubro novamente seu corpo, deixando apenas sua cabeça visível.

Pego seu celular, satisfeito por ela ter me dado a senha mais cedo quando criei uma falsa mensagem pra sua mãe. Verifico se a mulher já visualizou e deixou alguma resposta.

"Como assim, dormir fora?. Você não dorme fora desde os seus dez anos de idade. " A mulher digitou.

Resmungo, pensando em algo esperto para digitar.

"Estou na casa de uma amiga da escola. Nos falamos depois. "

Escrevo de volta, torcendo para que a mulher acredite, afinal faz apenas alguns meses que a filha terminou o ensino médio.

Vai colar.

"Amélia Leal, você odeia todas aquelas meninas. Conte a verdade ou vou rastrear seu telefone!"

Me desespero, tentando pensar em uma resposta convincente.

Droga, essa menina não tem amigas?

" Essa não é ruim, na verdade, simpatizo com ela. Preciso me distrair, você precisa entender."

Envio.

Alguns segundos depois o telefone volta a vibrar e sorrio com o que leio.

"Ok, volte pra casa amanhã cedo. Temos que conversar. Amo você, ratinha. Nunca esqueça que sua mãe te ama e tudo que faço é pela sua felicidade."

Não entendo o conteúdo da mensagem, mas fico satisfeito que ela não vá rastrear o celular da garota. Seria muito ruim nesse momento se Augusto Leal descobrisse que a filha caçula tá dormindo na minha cama, ou não. Sorrio, olhando o pedaço de carne proibida toda embrulhada como um maldito presente no meu colchão.

O pensamento de fazê-lo imaginar o que sua filha e eu estamos fazendo sozinhos em um quarto, me faz sorrir.Afasto a ideia da mente e sigo para o banheiro, ligado ao quarto e tomo um banho rápido, apenas para tirar a sujeira de um dia difícil.copy right hot novel pub

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