FABRIZZIO

Durante 5 duas fiquei indo visitar Angelina e ela ficava chorando, me jurando inocência.

Antes de eu ir vê-la novamente, para tentar tirá-la de lá, meu pai chega de viagem. Só achei estranho minha mãe não ter vindo com ele.

Renzo Galvão, pai de Fabrizzio, se aproxima e fala:

- Figlio!

- Papai!

Nos abraçamos e começamos a chorar, emocionados.

- Oh, meu filho! Meu querido pai foi morto.. Meu Deus, como eu queria estar ao lado dele... - meu pai lamenta-se.

Olho para seus olhos azuis, intimidantes iguais o meu e passo as mãos em seu rosto, coberto por algumas rugas.

- Não chore, meu pai... Vovô Stefano foi assassinado, mas eu juro que encontrarei o assassino. Onde está mamãe? - perguntoao notar sua ausência.

- Ela chega já, mio amato figlio , eu peguei um voo de imediato logo que consegui meus documentos e como estava em Nápoles,vim em desespero. Avisei a ela que eu viria primeiro pois ela sabe como estou devastado.

- Entendi, pai...

Meu pai limpa as lágrimas do rosto e me indaga:

- Filho, que história é essa que a sua namorada matou meu pai? Isso é verdade?

Respiro fundo e engulo seco. Então eu falo:

- Vamos sentar, pai...Vou te explicar tudo e o senhor também me deve explicações.

Ele franze o cenho sem entender nada e se senta no sofá comigo. Conto que descobri que vovô o acobertou num acidente de carro, o qual ele matou os pais de Angelina e que ela era a criança que sobreviveu..

- Meu Deus!!!!! Meu filho, entenda que eu não queria ter matado ninguém... eu fui inconsequente naquele dia...Bebi muito e briguei com meu pai... Eu quis me entregar mas ele não deixou, temia pela minha vida, pois me amava muito... Eu era seu único filho, depois da morte de sua tia, quando ela se matou aos 10 anos de idade... Seu avô não ia resistir me perder...copy right hot novel pub