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O labirinto de amor

Capítulo118 Guilherme Quebrou a Porta Diretamente

- Tá!

Desliguei o telefone.

Não quis voltar para a villa, então fui de táxi para o Apartamento Prudente.

O que soube nessa tarde me deixou desanimada demais. Fechei o celular diretamente, tranquei a porta e caí no sono no apartamento.

Estava com dor de cabeça, pois não dormi bem. Pareceu que alguém estava quebrando a porta, o barulho afastou meu sono totalmente.

Saindo do quarto, descobri que a porta foi quebrada. Guilherme franziu as sobrancelhas e ficou na porta.

Observando que estava desanimada, ele disse com voz baixa:

- Por que veio aqui? Por que não atendeu ao telefone?

Esfreguei o espaço entre minhas sobrancelhas e respondeu levemente:

- Meu celular está fechado. Conserte a porta, por favor. - Virei-me para quarto acabando de falar e tentei dormir de novo.

Deitei-me na cama, não me senti nenhum sono. Só olhei para o teto e minha mente estava vazia.

Guilherme entrou no quarto. Vendo que eu estava fazendo nada com os olhos abertos, ele me puxou na cama:

- Precisa comer alguma coisa.

- Não estou com fome! - Era verdade.

Ele franziu as sobrancelhas e disse com voz baixa:

- Por que veio aqui?

- Porque quero vir aqui.

- Kaira! - Aumentou o volume. - Não quero ficar com raiva de você, mas pode me deixar saber a razão? A maneira de saber no que está pensando sempre é adivinhar, estou cansado.

Sua voz estava rouca, pude sentir seu cansaço.

Era verdade. A maneira que tratei as coisas não era sensata.

Olhando para ele, não deixei de me lembrar daquelas coisas e perguntei:

- Guilherme, ficou triste sobre o bebê de Lúcia?

Perder um bebê, era um assunto muito dolorosa, né?

Ele franziu as sobrancelhas:

- Esse caso já passou por muito tempo!

Acenei a cabeça:

- Eu sei, é apenas uma pequena pergunta. - Parei um pouco, e não deixei de dizer sozinha. - Se perder esse bebê, vai sentir dor?

- Kaira! - Segurou minha mão com força, deixando que senti dor. Sua expressão tornou ruim. - Quem encontrou hoje?

A dor de cabeça ficava cada vez mais grave, eu não tive vontade de falar mais e me apoiei em seu peito:

- Já passou, não é importante mais.

Caímos num silêncio frio. Soube que estava irritado, mas não quis explicar mais, só fechei os olhos.

No momento, alguém o telefonou. Endireitei-me e quis sair de seus braços, mas foi impedida por ele, e ele atendeu ao telefone.

- Alô? - Ligou o telefone no viva-voz.

- Guilherme, tomo a posição de minha mãe na empresa na Cidade de Rio recentemente e pretendo ir lá amanhã. Está ocupado? Pode me pegar no aeroporto?

Foi Lúcia.

Mudei minha cabeça.copy right hot novel pub

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