Acordei ao som de trovões, abrindo os olhos, me sentindo fria e entorpecida. Os trovões estavam do lado de fora. Me esqueci de fechar a janela quando fui para a cama e a chuva forte entrou.

Franzi o sobrolho vendo o tempo de 12h00 no celular. Agora que estava acordada, tive medo de não conseguir dormir para o resto da noite.

Vi que havia dezenas de chamadas perdidas em meu celular, e embora não houvesse anotações, eu estava familiarizada com os números. Todos eram de Guilherme.

Eu estava um pouco irritada e ia desligar meu celular, mas a ligação voltou. Eu franzi a testa, atendi e disse de imediato: -Guilherme, acha que não está satisfeito com o que me tornei e está me forçando a morrer?

-Kaira, sabe o que eu quero, se eu estivesse lá com você naquela época...- sua voz era um pouco rouca e o som leve da chuva podia ser ouvido.

Eu estava tão irritada que queria apenas desligar o celular, então ele falou: -Estou aqui embaixo!

Eu congelei, fui à varanda para olhar para baixo e vi Guilherme lá embaixo, ao lado da luz da rua, de pé na chuva, vestido de preto como uma mateira.

Eu estava furiosa, -Guilherme, está doente! - É o meio da noite na chuva. Por que estava abusando de si mesmo!

Ele riu: -O fato de você estar com raiva significa que ainda se importa comigo?

Eu fiquei sem palavras.

Ele certamente tinha doença que não era leve!

-Guilherme, se estiver doente, vá a um médico. - Desliguei o celular depois disso, irritada.

Estava chovendo muito lá fora. Choveu muito no final do outono, ao contrário da chuva quente do verão. Eu só tinha medo de que ele estivesse doente.

Pensando nisso, liguei para Vinícius, mas ninguém atendeu por muito tempo, então liguei de novo para Pietro.copy right hot novel pub