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O labirinto de amor

Capítulo 51 E Se Eu Perder o Bebê?

Esther fez uma pausa e pensou por um momento:

- É possível, afinal, que muitas mulheres também se apaixonem por alguém que não amam por causa de uma criança.

Sim, é verdade que há muitas mulheres assim.

- E se eu perder o bebê? - eu disse, me sentindo um pouco desconcertada.

Esther ficou surpreendida e me bateu no ombro:

- Em que está pensando? O bebê já tem dois meses e agora não é mais um embrião. Tudo o que você deve fazer agora é dar à luz ao bebê. Em que bobagem você está pensando?

Levantei minhas mãos para cobrir o rosto porque estava um pouco irritada. Nos últimos dias, fiquei me sentindo desconfortável e rabugenta.

Esther secou os meus cabelos. Ela me fez deitada na cama, apaziguando-me para adormecer.

Na meia-noite, Guilherme não apareceu de novo, mas fora da casa, os relâmpagos e trovões não pararam durante toda a noite. Esther estava preocupada que eu tivesse tanto medo que não conseguisse adormecer, por isso, ficou comigo.

Na verdade, não consegui dormir, mas não era porque estava com medo, só porque estava irritada. Eu só adormeci até a meia-noite.

Mas eu não dormi muito tempo, quando fui acordada por um telefonema.

Quando acordei, era manhã.

Era Liz que me ligava. Ela parecia um pouco ansiosa:

- Directora Kaira, alguém do Auditoriatal já entrou em contato com o departamento de finanças da empresa, mas em relação ao Grupo Carvalho...

- Vá contatar com a AC para lhes entregar os documentos de auditoria do Grupo Carvalho. Você será responsável por tudo isso. - Eu estava em uma confusão, muito fácil eu bagunçar o negócio caso não tivesse cuidado.

Depois de aceitar a ordem, ela falou:

- Quanto à questão de empresa Galáxia, vão começar no final do mês, então, Directora Kaira, talvez você precise estar em viagem de negócios por alguns dias.

Eu acenei com a cabeça porque sabia que a viagem seria inevitável. Desligado a ligação, me sentia desconfortável e muito exausta.

Depois de me levantar, descobri que Esther tinha preparado um mingau. Quando me viu, ela disse embaraçada:

- Desculpas. Não cozinho há tantos anos que já fiquei enferrujada.

Depois de ver o mingau preto na mesa, eu ri:

- Você não seria tão cruel com uma mulher grávida, seria?

Ela sorriu, com seus olhos apertados como se fossem uma linha:

- De qualquer forma, vá prová-lo.

Olhando para a coisa preta na mesa, eu pensava que poderia adivinhar seu sabor sem o provar. Mas vendo seu rosto cheio de esperança, eu corri o risco de provar um pouco.

- O que acha? É delicioso?

Ao ver seu rosto apreensivo, não quis a desapontar e ri:

- Não é bom nem é ruim. - Ela era má a cozinhar e não merecia ser elogiada.

Eu não suportei vê-la tão perturbada, então peguei a bolsa e fui direto para fora.copy right hot novel pub

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