No quarto, na grande cama macia, dois corpos quentes estavam entrelaçando.
Murmúrios ambíguos, respiração irregular...
Parecia uma tempestade com relâmpagos e trovões, finalmente diminuindo, depois de quase uma noite inteira.
Gabriela quase ficou sóbria, mas seu corpo estava invulgarmente exausto. Abriu seus olhos e olhou obsessivamente para o rosto próximo, o amor furioso nos seus olhos, como se pudesse queimar a pessoa.
- Lúcio.
O primeiro murmúrio parecia quebrar as algemas, enquanto Gabriela fechava os olhos e dizia o nome de Lúcio, repetidamente.
- Lúcio, Lúcio...
Com o seu murmúrio, as lágrimas escorregaram dos cantos dos seus olhos e desapareceram nos cantos de suas têmporas.
A ambiguidade e o encanto dissiparam-se de imediato e o quarto foi tomado por uma atmosfera de repressão.
Glauco estreitou os olhos e olhou friamente para Gabriela. Primeiro, limpou as lágrimas nos cantos dos olhos dela, depois fazendo-a levantar sua cara ferozmente e dizendo, num tom de comando:
- Gabriela, abra os olhos e veja quem sou eu.
A voz gelada fez Gabriela tremer e ela, inconscientemente, abriu os olhos.
- Lúcio.
Gabriela não estava ciente do perigo e até envolveu os braços à volta do pescoço do Glauco, ainda repetindo as palavras "Lúcio".
- Merda!
Glauco bateu com o punho na cama e se masturbou, apoiando-se na cama, trazendo Gabriela com ele no processo.
Ele pegou Gabriela inconsciente em seus braços e foi até o banheiro.copy right hot novel pub