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Treinador de Submissas

Capítulo 48

Essa hora estava em casa no meu escritório fazendo exatamente nada, o negócio é que o lance da minha secretária estava me perturbando, meus pensamentos foram interrompidos por um barulho irritante, era o meu celular, me inclinei para pega-ló na mesa, olhei e era desconhecido, mas atendi.

— Sim? — perguntei.

— Ettore? Ettore Kanennberg? — perguntou a outra pessoa eufórica.

— Obviamente. — disse revirando os olhos.

— Sou Zaac, Zaac Solins lembra de mim? — perguntou ele.

Já havia escutado essa voz, mas eu não poderia acreditar que realmente era ele mesmo, até então a gente só conversava por e-mail. — Zaac? Não acredito, é você mesmo? Zaac da Universidade? — perguntei escutando uma risada sapeca que por anos escutei.

— Yea. Nossa não pensei que me reconheceria. Quero muito te ver. — disse ele, bem, eu estava sem nada para fazer e ele costumava ser meu brother.

— Pode vir na minha casa agora. — sugeri. — Estou sem nada para fazer. — falei.

— Perfeito! Estou a caminho. — disse ele.

— Sabe onde é? — perguntei.

— Na verdade, sei, quer dizer, quem não sabe onde Ettore Kanennberg mora? — perguntou ele com o seu tópico deboche, esse filho da puta.

— É claro. — respondi desligando. Bom, ele foi um grande amigo na Universidade e no colegial também. Nós meio que sempre fomos famosos no colégio, lembranças boas.

Subi para o quarto da Rany e bati três vezes escutando um entre.

— Ok, você precisa de uma faculdade urgente. — disse.

— Tá querendo me despachar é? — perguntou ela fingindo indignação.

— Lógico que não, só estou pensando em seu futuro. — disse.

— Eu não tenho mais 12 anos, Ettore. — disse ela se sentando na cama e bufando.

— É a porra do seu último ano. — disse meio irritado.

— Já resolveu a parada da festa? — perguntou ela contrariada.

— Sim, já resolvi. Ainda essa semana nós daremos á festa. — disse dando de ombros.

— Ok, quando passar a festa vou arrumar uma faculdade. — disse com uma carranca. — Aliás, arrumei um apartamento e tô indo nessa hoje. — disse apontando para as malas no chão que não tinha percebido antes, passei as mãos nos cabelos nervosamente.

— Não vai sair daqui. — disse, ela parou o que estava fazendo e me olhou séria.

— Sim, eu vou. — disse ela insistente.

— Dá para parar de agir igual criança? — perguntei.

— Você que está agindo feito uma criança mimada. Não é você falou e a água parou, Ettore. Você não manda em mim. — disse ela só me estressando.

— Por que estamos discutindo? — perguntei franzindo o cenho.

— Você não respeita as minhas vontades.copy right hot novel pub

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