Nós estávamos arrumando tudo na mansão do meu avô e sinceramente eu não estava com paciência, só estou aqui porque meu avô mandou e para o plano dar certo.

— Isso tudo é uma grande merda. — disse bufando para Isabella. — Bom, foi sua ideia. — disse Isabella.— Não lembro de você ter levantado uma única vez essa bunda gorda do sofá. — disse ela revirando os olhos.

— HAHAHA a minha bunda não é gorda, Isabella. — disse gargalhando falso. — E você sabe muito bem disso. — disse sorrindo malicioso, ela corou violentamente.

— Acha que está digno? — perguntou ela se referindo a toda decoração.

— Só vai ficar realmente digno para o meu avô e para mim quando eu ver aquela mesa cristal repleta de copos de ouro e talheres de diamantes. — disse piscando.

— É muito exagero. — disse ela em desdém.

— Ele está acreditando que a mídia está nos chamando de pobres então… — disse sarcástico.

— Isso foi muito bom. — disse ela segurando o riso. — A cara dele foi a melhor, tipo quem com sanidade mental acreditaria que o seu império com várias salas e andares estariam nos tópicos de pobres? — perguntou ela sorrindo.

— Tem um sorriso encantador. — disse encarando o seus lábios, seu sorriso se desmanchou lentamente. Ela acenou com a cabeça levemente, desviando o seu olhar do meu. — Ele criou isso em sua cabeça e mesmo que seja impossível só a ideia o deixa louco o levando a cometer insanidades. — disse apontando para mesa com os copos e talheres, tentando desviar do assunto. — Talvez eu tenha herdado isso dele. — disse, ela me olhou sem expressão. Vi a decoradora se aproximando e me levantei.

— Sr. Kanennberg, terminamos por aqui. — disse ela sorrindo, me olhando de cima a baixo, devolvi o olhar.

— Ok, senhorita? — perguntei.

— Samara. — disse ela.

— Seu trabalho ficou ótimo. — disse, ela alargou mais o sorriso.

— Agradecida! Se precisar dos meus serviços… — disse ela sugestiva, não falando exatamente do seu real trabalho e sim de outra coisa.

— Como você mesma disse, já terminou o seu trabalho. — disse Isabella a olhando e depois me encarando. — Eu e Ettore estamos de saída, então… — disse dando de ombros, pegando seu celular que estava em cima do sofá.

A mulher só acenou levemente para Isabella e passou por mim, dando um sorrisinho de lado, me apontando um papel com o seu número. Samara passou rebolando e eu não pude deixar de olhar.

— Fala sério, além da secretária até a decoradora? — perguntou ela, franzi o cenho confuso.

— Secretária? — perguntei.

— É, a Camila estava contando para suas amiguinhas do sexo selvagem que teve com o seu chefe. — disse ela saindo da mansão, eu a segui.

— Foi só uma rapidinha nada demais. — disse dando de ombros, ela subiu em sua moto colocando o capacete. Sua bunda estava tão empinada, era uma visão dos diabos, ela estava fudidamente gostosa.

— A empresa não é um puteiro. Arrume um motel para fazer isso, afinal não saia transando com qualquer uma, não é todas que não se apaixona e Camila foi uma das que se apaixonou. Converse com ela. — disse dando partida na moto e acelerando.copy right hot novel pub