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Treinador de Submissas

Capítulo 71

Cheguei na empresa e meu coração quase saia pela boca, e se ele tiver descoberto? E se... tenho certeza que ele descobriu. Dei um grande vacilo. Só rezava que nada acontecesse com as minhas irmãs.

Entrei na sua sala sem bater, ele me olhava sem expressão, me sentei em uma cadeira de frente para ele.

- Vou fazer uma única pergunta. Onde você estava? - perguntou ele me olhando frio. Não adiantaria eu mentir, provavelmente ele já sabia sobre a verdade, mas queria ver se eu iria o contar ou mentir.

- Na casa do Ettore. - disse curta, ele balançou a cabeça afirmando e ficou em silêncio, parecia estar pensando.

- Estava fazendo o que lá? - perguntou, girando seu anel, igual o Ettore fazia.

- Ettore obrigou o médico lhe dar alta, então ele não está recuperado. Zaac precisava cuidar dos negócios de Ettore aqui na empresa, mas não podia deixar Ettore sozinho, então ele me ligou e perguntou se eu poderia lhe fazer esse favor. - disse resumindo tudo.

- E o que mandei você fazer sobre o Ettore? - perguntou ele.

- Ficar longe dele. - disse abaixando a cabeça e fitando o chão.

- Se não... - perguntou ele.

- Haveria consequências. - disse me segurando para não chorar.

- Que tipo de consequências? - perguntou ele. Estava com medo de até onde ele iria.

- O senhor disse que as minhas irmãs pagariam pelos meus atos. - disse o olhando, ele estava com uma puta cara de satisfeito.

- Levantasse, Isabella. - ordenou ele. Me levantei ficando no meio da sala, ele se levantou e se aproximou, avançando de uma vez em meu queixo com força.

- Você acha que a sua desobediência merece um castigo? - perguntou ele, não respondi. - RESPONDI. - gritou ele apertando ainda mais o meu maxilar.

- Sim senhor, mas somente a mim. - disse, ele me devolveu um sorrisinho sujo, soltou o meu maxilar e quando eu achava que ele iria se afastar, sinto seu punho chocando contra o meu olho me fazendo gritar de dor e fraquejar as pernas, mas não cai, ele me olhou arqueado as sobrancelhas e levantou o punho novamente, dessa vez acertando na minha boca o que me fez sentir um gosto metálico, mas eu ainda não cai, ele levantou o punho mais uma vez vindo com tudo no meu nariz, senti e ouvi os ossos se rompendo, dessa vez eu caí, estava doendo, o sangue escorria do nariz e da boca. Ele me olhou gargalhando se afastou abrindo uma gaveta da sua mesa, tirando de lá um chicote, arregalei os olhos ainda deitada no chão.

- Quero que conte comigo. - disse testando o chicote no chão. Eu já vi e, já senti isso antes, definitivamente não queria sentir novamente.

- Vai se foder, seu velho nojento. - disse querendo cuspir em sua cara.

- Está deixando as coisas mais interessantes.copy right hot novel pub

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