Ela continuou andando para o elevador quando atendeu ao celular.
- Ravi. - Andreia olhou para a chamada e colocou o celular no ouvido.
A voz baixa de Raviel atingiu seus tímpanos:
- Você soube que Judite tinha pulado do prédio?
- Soube, sim. Estou indo para o cenário agora. - Andreia apertou o botão do elevador.
Raviel franziu a testa e disse:
- O que você vai fazer no cenário?
- Porque eu suspeito que não seja Judite que morreu. - Ela entrou no elevador, e então disse alguns pontos suspeitos para ele.
Depois de ouvir, Raviel se levantou da cadeira do escritório:
- Então eu irei com você.
- Tudo bem, estarei esperando por você no local e me liga quando chegar. - Andreia acenou.
Raviel lhe respondeu com um “tá”, desligou a chamada, abriu a gaveta, tirou a chave do carro e caminhou em direção à porta do escritório.
Cerca de uma hora depois, Andreia entrou no cenário.
Mas ela estava um pouco atrasada e o corpo lá havia sido levado, e apenas alguns policiais permaneciam ali para investigar o caso.
Andreia não se aproximou, ficando fora da zona de alerta e observando de longe por um tempo, para ver o lugar onde o cadáver tinha caído e a janela de Judite; seu rosto estava cheio de contemplação.
Um polícia a notou e caminhou em sua direção:
- Senhorita, estamos trabalhando em um caso aqui. Se não está com problema, por favor, saia daqui.
Andreia sorriu para o polícia à sua frente, e estava perguntando algo quando percebeu que uma pessoa um tanto quanto maluca se aproximava.
Era Renata!
Naquele momento, Renata parecia uma mulher louca, com cabelo e roupas bagunçados. Ela também estava manchada com muita poeira, seus olhos estavam vermelhos e ela obviamente tinha chorado por um longo tempo.
Ela olhou para Andreia com ódio e disse:
- O que você está fazendo aqui?
- Vocês se conhecem? - O polícia olhou para Renata e depois para Andreia.
Andreia acenou com a cabeça:
- Sim, ela é minha madrasta.
- Entendi. - O polícia disse de repente e reconheceu Andreia que era uma designer popular contemporânea.
Renata apontou para Andreia, com os olhos arregalados, rugindo:
- Senhor, é ela, que matou minha filha!
Andreia franziu a testa e disse:
- Eu matei sua filha?
- Senhora, você não pode fazer uma acusação como essa! - O polícia olhou para Renata com uma cara séria.
Renata apertou o punho e com os olhos cheios de ressentimento, dizendo:
- Minha filha foi intimidada por ela, então ela não pôde sofrer mais e pulou do prédio. Tudo isso foi culpa dela.copy right hot novel pub