- Não é muito. - Andreia abriu a colcha, cerrou os dentes e abriu as pernas, tentando sair da cama.
No entanto, assim que ela pisou no chão, ela sentiu uma dor e suas pernas de repente amoleceram, e ela estava prestes a cair no chão.
Neste momento, Raviel se inclinou estendendo o braço e abraçou-a:
- Ok, vou levá-la para tomar banho.
Andreia também não recusou, se inclinou em seus braços com obediência e não se moveu mais.
Raviel curvou os cantos dos lábios, abraçou-a e caminhou em direção ao banheiro.
Depois do banho, os dois desceram as escadas e foram tomar o café da manhã na sala de jantar.
As duas crianças já haviam começado a comer. Vendo as duas entrarem, cumprimentaram docemente:
- Pai, mamãe. Bom dia.
- Bom dia. - Andreia se aproximou e tocou a cabeça das crianças.
Raviel deu um zumbido suave, puxou a cadeira para Andreia e depois ele mesmo se sentou.
Cláudia trouxe o café da manhã para eles.
Andreia pegou o guardanapo, pegou a faca e o garfo e, enquanto cortava os ovos, disse:
- A propósito, tenho uma coisa para lhe contar.
- O quê? - Raviel tomou um gole de café.
Andreia cruzou um ovo e o colocou na boca. Depois de engoli-lo, ela disse:
- Minha mãe vai voltar para a Areia Preta hoje.
- Sobre o processo? - Raviel largou a xícara de café e olhou para ela.
Andreia acenou com a cabeça:
- Sim, se Fagner quiser processá-la, minha mãe lutará com ele.
- Ela tem certeza que irá ganhar? - Raviel limpou os cantos da boca com um guardanapo.
Andreia respondeu com um sorriso:
- Sim.
Raviel acenou e disse:
- Então, vou pedir a Cláudia para preparar um quarto.
- Não precisa! - Andreia sabia que ele queria arranjar um quarto para Virgínia, então ela balançou a mão para recusar. - Está tudo bem, ela vai morar num apartamento.
Virgínia não queria ficar com Raviel, se ela se mudasse, causaria problemas.
Ela não queria ficar envergonhada entre a mãe e o namorado, não era bom ajudar ninguém se não eles brigariam e só a deixaria muito cansada, então era melhor que eles vivessem separados.
Daniel não sabia o que Andreia estava pensando, então bebeu leite e interrompeu:
- Mamãe, por que você não deixa a vovó morar com a gente?
- Mamãe, por que? - Giovana piscou os olhos e perguntou com curiosidade.
Até Raviel olhou para ela.
Diante dos olhares do pai e dos filhos, Andreia se sentiu muito pressionada, esfregando as sobrancelhas ela respondeu:
- Porque a vovó gosta silêncio.
- Verdade? - Obviamente, Daniel não tinha acreditado.
Raviel ficou ainda menos convencido. Virgínia não era alguém que gostava de silêncio, ele sabia.
Andreia também sabia que suas palavras eram um pouco rebuscadas, baixou as pálpebras e mudou de assunto:
- Claro que é.copy right hot novel pub