Quando Elisa vê o médico, ela segura o frasco de poção com força na palma da mão. Ela quer tomar a poção rapidamente, mas o médico a interrompe e arranca o frasco.
"Me dê isso! Me devolva o meu pertence!"
Elisa começa a arrancar o frasco freneticamente.
Esta é a sua única oportunidade de sair!
Ela tem que sair!
Não pode ficar aqui!
Foi Valentina!
Tem que ser Valentina quem tem prejudicado o seu filho!
Caso contrário, porque é que Lucas pôde espumar na boca?
Elisa está completamente louca neste momento e não precisa fingir nada.
É preciso muito esforço para que o médico segura o frasco da poção na mão, enquanto os guardas fora da porta entram e coloca Elisa sob controle.
"Doutor, ainda está bem?"
"Estou bem."
O médico abana a cabeça, olhando o frasco de poção na mão por um minuto.
"Onde encontrou essa coisa?"
Elisa não lhe responde, mas se lembra de que tem de sair hoje e depois começa a fingir louca.
"O meu doce! Você me devolva o meu doce! Devolva-me isso!"
Ela luta com toda a força para arrancar o frasco da poção na mão do médico, mesmo sendo controlada pelos guardas.
O médico olha para ela e diz a um dos guardas, "Preciso de sair e fazer uma chamada."
"Doutor, por favor."
"Volte! Você me dê o meu doce! Me dê isso!"
Elisa não sabe o que aconteceu com o médico.
Este médico foi contratado por Catarina, não foi?
Não é ele quem vai a levar para fora?
O que está acontecendo agora?
Ela não pode deixar o médico ir. Ela não pode ser deixada aqui sozinha. Ela quer ver o seu filho e sair daqui.
Mas não importa o quanto Elisa luta, tudo o que ela recebe em troca são socos e chutes dos guardas.
A dor intensa finalmente a silencia e ela se encolhe e se abraça. As lágrimas lhe caem pelos olhos.
"Lucas, Lulu, o meu filho."
Elisa murmura, mas ninguém mais lhe presta atenção.
Depois que o médico retira rapidamente o frasco de poção, ele liga para Joaquim.
"Sr. Joaquim, há algo que preciso dizer a você."
"Fale."
Joaquim está desfazendo a gaze. Quando ouve as palavras do médico, ele deixa as pessoas ao seu redor se retirar.
O médico olha em volta, vê que ninguém está lá e sussurra, "Eu estava na delegacia e vi Elisa há um bocadinho. Ela segurava um frasco de poção na mão e parecia que ela estava planejando tomar isto. Não sei por que ela de repente decidiu tomar a poção na minha frente. Provavelmente, ela pensa que eu sou alguém trazido pela sua mãe, Catarina."
"Poção? Que tipo de poção?"
"Ainda não tenho muita certeza, mas após o meu exame inicial, esta deve ser veneno. Uma vez que a poção é tomada, ela será morta imediatamente."
O rosto do médico é sombrio.
Joaquim franze um pouco o sobrolho.
"Será que Catarina deixaria Elisa morrer? Afinal, Elisa é a sua própria filha. A mãe não deve ser tão insensível, pois não?"
"Acho que não. Talvez ela tenha sido aproveitada por alguem. Agora Catarina é altamente suspeita. Ao contrário Elisa está inclinada a sair. Ela ouviu dizer que algo havia acontecido com o seu filho, continuou se machucando na esperança de o ver, mas isso não funcionou. Quando ela me viu hoje, ela estava novamente tentando sair daqui. Tenho observado os olhos dela e acho que ela estava se fingindo de louca e de facto, ela estava muito lúcida."
As palavras do médico fazem com que os olhares de Joaquim ficam sombrios.
"Ela ainda tem um pouco de humanidade."
"O que o Sr. Joaquim pretende fazer?"
"Basta lhe dar um certificado de doença mental. Leve ela a um hospital psiquiátrico e coloque ela em completo isolamento. Elisa não pode morrer agora! Muitas coisas ainda têm que ser explicada por ela. Temos de saber a verdade."
Joaquim fala friamente.copy right hot novel pub