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O labirinto de amor

Capítulo 17 A Atitude de Guilherme

Guilherme não queria olhar para mim de forma alguma. Seus olhos pretos estavam fixos em Lúcia, limpando suas lágrimas suavemente e dizendo de forma bastante terna:

- Lúcia, não brinque!

Ouvindo essa resposta, fiquei um pouco aliviada. Pelo menos ele não tem intenção de abortar meu bebê.

- Não estou brincando!

Lúcia começou a ser impulsiva de novo. Suas lágrimas caíram em massa. Ela puxou as roupas de Guilherme, patética, e disse:

- Guilherme, você prometeu ao meu irmão que iria cuidar bem de mim naquele momento. Ele faleceu, e eu agora não tenho nada, exceto você.

Ela chorou tão lindamente, engasgando-se em seus soluços enquanto apontava para mim:

- Se ela tiver esse bebê, você não se divorciará dela? Você não cumprirá sua promessa de cuidar de mim para o resto de minha vida? Você tem sua própria família, mas eu não tenho nada. Eu não quero, não quero ficar sozinha...

Lúcia chorou de tristeza e colapsou. Ela puxou Guilherme, parecendo uma criança perdida, miserável e indefesa.

Guilherme a tomou em seus braços e a acalmou:

- Lúcia, você não está sozinha, e não ficará sozinha, se acalme!

Lúcia olhou para ele, seus olhos já estavam injectados e inchados:

- Não deixe que ela dê à luz ao bebê, está bem? Eu te imploro Guilherme, não a deixe ter esse bebê, se não, vou morrer!

Ela disse com determinação e seriedade.

Guilherme olhou para ela, seu olhar profundo já cheio de raiva:

- Lúcia, não faça alvoroço!

Ao ver isso, Lúcia o empurrou com toda a força e, com grande velocidade, pegou uma faca de frutas e cortou seu pulso de forma brusca.

Eu não esperava que Lúcia fosse tão extrema, nem Guilherme, que estava cheio de horror. Ele pegou Lúcia e a levou para a sala de emergência, contendo seu pânico.

Lúcia estava puxando a grade da cama e não a largava, olhando para Guilherme com os olhos vermelhos e dizendo:

- Não a deixe dar a luz ao bebê!

Eu me congelei, o quanto Lúcia não queria que eu tivesse esse bebê? Olhando para Guilherme, eu não esperei que ele dissesse nada, em vez disso eu disse:

- Lúcia, não se preocupe, esse bebê... - Eu respirei enquanto contive a dor em meu coração:

- Eu não vou tê-lo!

- Kaira! - Guilherme estava completamente furioso. Seus olhos escuros foram encharcados de sangue.

- Se você não levá-la aos médicos, você vai sofrer ainda mais se ela morrer!

Eu falei, aguentando a dor em minha garganta.

Guilherme apertou seus lábios, seus olhos escuros como noite me dando um olhar insondável antes de pegar Lúcia no colo e a levar para fora da ala.

Naquela ala vazia, eu olhava fixamente o sangue frio e marcante que foi deixado por Lúcia.

A febre tinha sido baixada e eu tinha que receber uma infusão de solução nutritiva. Não estava com disposição para ficar no hospital e simplesmente recusei a perfusão e saí de lá.

Após a tempestade da noite, toda a Cidade de Rio foi renovada.copy right hot novel pub

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