- Kaira! - ele ficou furioso, seus olhos escuros brilhando com uma luz como se quisesse matar pessoas:
- Na sua opinião, eu, Guilherme, sou tão indigno de ser o pai do seu filho?
Eu me congelei e baixei minha voz:
- Não, só estava preocupada que talvez você não quisesse ser o pai dele... por causa de Lúcia.
- Então o que você acha que deve estar certo? - Ele zombou, se eu não estivesse deitada agora, eu garanto que ele teria me despedaçado:
- Kaira, me escute com atenção, essa criança é meu filho e você deve cuidar bem dele!
Foi a primeira vez que vi Guilherme assim, como se ele estivesse com raiva, mas também feliz.
Eu parei de falar, e pela sua atitude, o bebê ainda deveria estar lá.
Não demorou muito para o médico entrar. Ele explicou a situação e olhou para Guilherme com um rosto embaraçado e disse:
- O primeiro trimestre é muito perigoso, é melhor se controlar e parar de fazer sexo.
Eu desnatei meus lábios e observei como Guilherme acenou em direção ao médico com uma expressão insondável em seu rosto.
Não havia nada de errado com o bebê e o sangramento foi causado pelo estresse que eu havia passado recentemente.
O médico nos explicou algumas precauções e saiu. Guilherme e eu ficamos em silêncio na ala.
Embora eu soubesse que ele estava um pouco zangado, não queria ficar muito mais tempo no hospital, olhei para ele e disse:
- Guilherme, vamos voltar para casa, está bem?
Ele olhou para mim, sem emoção, e eu exalei e continuei:
- Não comi nada à noite e estou com fome agora. - Apontando para o meu estômago, olhei para ele e disse:
- O bebê está com muita fome também!
Um momento depois, pensava que ele me ignoria, mas de repente ele se levantou e disse:
- O que você quer comer? Eu vou comprar para você!
Fiquei surpresa, com um sorriso no rosto, puxei sua camisa e disse:
- Queria comer peixe grelhado, e o macarrão que você cozinha.
Na verdade, eu só queria enganá-lo para que voltássemos, era muito difícil ficar no hospital.
Ele me olhou por um momento, estava um pouco desamparado:
- Eu vou resolver a papelada para ter alta!
Quando terminou, ele me olhou a sério e disse:
- Se deite bem!
Quando o vi sair da ala, olhei para o soro, ainda faltava um pouco. Vendo que ia acabar, toquei a campainha e uma enfermeira entrou e viu que as gotas iam acabar, então ela as puxou para mim.
- Há mais soro? - Eu falei, ansiosa para chegar em casa logo.
A enfermeira me deu uma olhada e disse:
- Não tem mais, Sra. Aguiar, deite-se e descanse por um tempo.
Fiquei chocada em como ela sabia que eu era a Sra. Aguiar.
Aquela enfermeira empacotou os frascos dos remédios, mas olhou para mim com alguma inveja e disse:
- Sra. Aguiar, seu marido é tão bom para você, quando você entrou na sala de cirurgia há pouco, o Sr.copy right hot novel pub