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O labirinto de amor

Capítulo 65 Ameaça de Nathan

Eu tinha arrumado tudo, quando meu celular tocou. Eu vi o identificador de chamadas, o que me deixou nervosa e, sem dizer muito a Joana, voltei para o quarto.

- O que quer fazer?

No quarto, eu o atendi, estremecendo.

Uma risadinha baixa veio do outro lado do telefone:

- Kaira, por que você está nervosa? O irmão não pode conversar com sua irmã?

Não gosto da risadinha tão assustadora de Nathan.

Mordi meu lábio com força e falei:

- Nathan, não somos as crianças que éramos há cinco anos, todos nós temos nossas próprias vidas agora. Por favor, deixe-nos em paz!

Eu jamais estaria naquele inferno que ele me pôs.

- Kaira, somos irmãos. Eu não vou te deixar me afastar. Minha vida não é uma vida sem você, eu preciso de você!

Eram palavras que aqueceriam o coração, mas ele as disse de uma maneira assustadora.

Eu fiquei abatida, agarrando o celular e dizendo, em voz rouca:

- Nathan, que diabos você vai fazer?

Há um tipo de pessoa neste mundo que é como um fantasma, cuja presença só serve para assustar as pessoas o tempo todo, e Nathan é uma dessas pessoas.

- Kaira!

Ele disse uma palavra, de forma misteriosa, e desligou.

Antes de me acalmar, recebi uma mensagem dele:

- Nº221 da Rua Ferreira, 16h00, Kaira, se lembre de chegar lá a tempo.

Ele só disse essas poucas palavras. Agarrei meu celular e me forcei a me acalmar. Ninguém vai cair no mesmo lugar.

Como não pude evitar Nathan, posso procurar uma maneira de fazê-lo me deixar em paz por sua própria vontade.

- Buzz…

O celular vibrou, de repente.

Era uma chamada de Guilherme. Eu a atendi. Ele disse, com frieza:

- Se vista bem e me acompanhe a uma festa logo.

O assunto de Nathan estava me deixando um pouco tonta e, depois de uma pausa, eu disse:

- É importante? Hoje estou um pouco indisposta. Eu quero ficar em casa e descansar um pouco.

Houve um momento de silêncio. Depois, respondeu, com uma voz profunda:

- É sério?

Abanei a cabeça:

- Não, mas não quero sair.

Continuei falando de maneira hesitante:

- É importante?

- Nada. Descanse bem!

Sua voz era baixa e calma, da qual pouca emoção podia ser ouvida.

Depois de desligar, enviei uma mensagem para Esther. Me preparei e dirigi para o endereço que Nathan enviara.

Às 16 horas.

O sol estava queimando e a multidão se movimentava nas ruas.copy right hot novel pub

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