Com isso, ele me puxou em cima dele com grande força, depois se moveu depressa para retirar a agulha do soro, na parte de trás de sua mão, e rolou para me prender.
Eu estava cheia de raiva:
- Guilherme, me solte.
Sua voz estava rouca e derrotada:
- Soltar? Não foi isso que você me provocou a fazer? Como? Não está satisfeita?
- Guilherme, se você quer que este bebê seja abortado, você pode dizer logo, não precisa me forçar a abortá-lo desta maneira, vária vezes.
Eu me acalmei e sabia em meu coração que não poderia lutar contra ele.
Ele parou aos poucos, fechando os olhos escuros e dando um longo suspiro, com tom profundo e desamparado:
- Kaira, o que você espera que eu faça?
Eu não falei. Havia dor que se espalhava em meu coração. Quando acabaríamos torturando um ao outro assim?
- Sinto-me incômoda assim, me solte!
Havia algumas coisas que não podiam mais ser explicadas em uns dias.
Afinal, Roma não foi construída em um dia.
Ele disse:
- Receio que não!
Fiquei encorada de repente e exasperada:
- Guilherme, estamos em um hospital!
Ele acenou:
- Então, você concorda?
- Não! - Isto é além do limite.
Ele beijou-me na testa e empurrou seu corpo contra meu. Eu fiquei bastante furiosa e estava tão envergonhada que queria desaparecer exatamente onde estava.
Após muito tempo, fiquei entorpecida com isso.
- Está pronto?
- Logo! - Ele sussurrou.
Não sabia o que dizer…
…
Muito tempo passou e ele me afastou, se deitou na cama. A respiração dele aliviou um pouco.
Eu me levantei, não queria ficar mais lá.
Eu vesti minhas roupas e fui embora.
Aconteceu que encontrei Lúcia na porta. O vermelho em meu rosto não tinha se dissipado.
Pelo aspecto em seu rosto, era provável que ela o tivesse testemunhado.
- Kaira, que vergonha!
Eu acenei: - Sim, mas também foi vergonha que nos espreitou - não pude deixar de sorrir
- você pode entrar agora. Talvez ele possa fazer isso de novo com você. Afinal, ele é muito forte, né?
Depois, eu passei por ele e saí de lá.copy right hot novel pub