Sarah
Já me decidi, irei sair sozinha, não me importo com o que meus pais acham, eles nunca me deram direito de escolha, não serei mais a bonequinha deles.
Preparo minha mochila com tudo de necessário e penso em um plano para sair sem Ayla e Liam perceberem.
(...)
Ayla saiu para pegar mais sangue e Liam está escrevendo um livro, adoro ele, parece um príncipe de tão calmo e compreensivo, espero ter um marido assim no futuro.
Quando estou prestes a abrir minhas asas brancas e fugir ouso a voz dele.
Liam —espera, Sarah.— diz vindo em minha direção, sei que deveria aproveitar que ele está longe e fugir mais não consigo, odeio o fato de ser uma boa menina.
—vai me impedir de ir embora?— pergunto já meio deprimida.
Liam —não, você tem direito de fazer o que quer, pois um pássaro deve voar livremente. Não odeie seus pais, eles só querem de proteger de um futuro ruim, claro que não concordo com a falta de informação que eles deram a você sobre certos assuntos...— fico sem entender a última parte.
—ok... Eu nunca te disse, mas amo seus poemas e livros, são impressionantes, comecei a amar leitura por sua causa.— falo abrindo um sorriso.
Liam —seu sorriso é celestial, como o de um anjo, pena que....— todos sempre ficam com pena de mim ao descobrir que tenho um destinado demônio, mas nunca me contam o porquê.
—eu só vou passar no castelo do vovô e voltar para cá, prometo.— falo animada e ele me dá um cafuné.
Liam —se cuida e nunca tire o colar entendeu? Ele te protege.— confirmo com a cabeça.
O colar em meu pescoço foi me dado quando completei 15 anos para impedir que demônios consigam se aproximar ou me achar.
—Certo, até logo.— abro minhas asas e começo a voar, amo o sentimento de liberdade.
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