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Sequestrada Por Um Demônio

Capitulo 88

Sariel

Kali foi para o hospital do reino ver a esposa, não consigo entender por que ela não aceita que a esposa está morta.

Vou até o quarto do meu pai, mas quando vou bater na porta escuto o som de várias coisas sendo quebradas, ele parece bravo com a confirmação de gravidez da minha mãe.

Talvez meu pai só quisesse que ela pedisse perdão e colocasse a culpa toda no Aron, na verdade eu nunca vou saber como ele está se sentindo.

Só saio da li e vou para sala, sem a Kali tentar tirar minha mãe daqui é quase impossível, pois provavelmente a gravidez dela vai bloquear seus poderes de teletransporte.

Kailan —melhor não ir falar com seu pai agora, ele está bem puto e mata pessoas sem motivo quando está assim, inclusive familiares.— diz assinando alguns papéis enquanto bebê whisky.

—nunca gostou dele né?— pergunto sério.

Kailan —não, não sou doente para gostar de alguém que tentou me matar e arrancou minhas asas, também não sou louco de deixar minha família perto dele.— diz terminando de assinar o documento.

—isso explica porque quase nunca vejo sua esposa e filhos aqui.

Kailan —seu pai só era bom com a Sarah e você, mas fica no caminho dele para ver o que acontece, se até o filho de sangue ele quer matar imagino o que fará com você se ficar no caminho dele. Sariel, ele vai matar a Sarah, só não fez isso ainda pelo convívio que teve com ela, mas já vi ele matar várias namoradas que dizia que amava, não vai ser diferente com a que traiu e engravidou do filho dele.— só ignoro mesmo sabendo que é verdade.

—acho que devia ter sido adotado por outra família as vezes.— falo cansado disso tudo.

Kailan —olha, você um dia vai ter uma família e não estará mais sozinho, além disso, acho que você e a Kali tem um futuro pela frete.

—não acho isso, pode ver o casamento dos meus pais como exemplo.

Kailan —sou destinado da Kira e nosso casamento é completamente feliz, temos um casal de filhos e quase nunca brigamos.— pelo menos alguém nessa família é feliz.

(...)

Vejo a Kali chorando no corredor, ela nunca chora na minha frente, sinto meu peito apertar, não gosto de ver ela assim.

Me aproximo dela e a abraço, não quero perder coisas importantes por causa do orgulho.

Kali —não me veja assim, por favor.— diz tentando secar as lágrimas.

—o que aconteceu?— pergunto acariciando os cabelos dela.copy right hot novel pub

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