Era final de semana e eu não iria trabalhar, então iria aproveitar o meu tempo para treinar a Isabella.

Estava com Rose na cozinha olhando uma nova receita que ela aprendeu.

— Essa aprendi com a minha mãe. — disse me mostrando, assenti sorrindo.

— Tenho um caderno de receitas em algum lugar no meu quarto. Era da minha mãe, mas como ela não está mais aqui… — não terminei um pouco depressivo, Rose sorriu para mim.

— Pegue para eu ver, filho. — pediu ela.

Subi as escadas indo direto para o meu quarto.

Dei uma observada tentando ter alguma ideia de onde estava o caderno, mas não lembrava, então teria que revirar tudo.

Procurei em tudo quanto é lugar, nas caixas, de baixo do colchão, dentro do colchão, debaixo da cama, no banheiro, nas gavetas do meu escritório. Em tudo, mas não achei. Já iria procurar no meu closet o único lugar que faltava, mas a Rose me interrompeu.

— Ettore, meu filho. — chamou ela com a expressão de medo. Me aproximei.

— O que foi, Rose? — perguntei.

— O senhor jovi está lá em baixo. — disse ela. Arregalei os olhos surpreso. O que ele estava fazendo aqui? Espero que não seja o que estou pensando.

Desci as escadas rapidamente quase caindo, mas parando quando pisei os pés na sala de estar e lá se encontrava ele e os seus capangas.

— Já disse para não trazer esses gorilas aqui. — rosnei irritado.

— Eles vão comigo para todo lugar. — disse ele. Decidi não ter essa discussão novamente.

— O que está fazendo aqui? — perguntei.

— Falei que queria ver a sua “aluna”. — disse ele com desdém. Minhas mãos começaram a suar.

— Ainda não venceu o prazo. — disse fechando a expressão.

— Percebi que você só estava me enrolando e que dependendo de você eu nunca a veria. — disse ele girando o seu anel.

— Sou homem de palavra e se eu disse que levaria, eu a levaria. — disse irritado.

— Já que estou aqui eu quero vê-la. Rose, chame a moça. — mandou, Rose me olhou exitando. — Estou mandando, Rose. — disse impaciente. Dei um passo a frente.

— Você não manda nela e nem em nada aqui. Acho que está fora do seu poleiro, vovó. Aqui eu dito as regras. — disse sorrindo cínico.

— Vamos acalmar as coisas por aqui. Não precisa se alterar, eu só quero ver a menina e agora. Isso é uma ordem a você meu neto, e você sabe que tem que me obedecer se não vai ser pior. — disse ele. Como eu queria soca-ló agora.

— Rose, chame a Isabella. — disse, ela me olhou assustada.

— Tem certeza, senhor? — perguntou, dei um meio sorriso, logo depois assentindo mostrando que estava tudo bem, ela subiu as escadas.

Eu estava tentando parecer calmo, mas estava surtando por dentro. Espero que Isabella cumpra as regras desde o começo que eu citei.

Escutei passos, eram elas descendo as escadas. Olhei para Isabella, ela me olhou, mas quando viu que tinha mais pessoas na sala olhou para o chão.

Espero que dê tudo certo.

Rose a conduziu até o meu lado, mas não tão perto. Ela ainda olhava para o chão. O meu avô a olhava como um predador.

— Não vai me apresentar a ela? — perguntou ele.

Suspirei.

— Isabella, esse é o meu avô. — disse a ela que não teve nenhuma reação, ela estava indo muito bem.copy right hot novel pub