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Treinador de Submissas

Capítulo 42

Sentei no sofá tirando o blazer e a gravata, Isabella estava olhando ao redor observando a casa.

— Não mudou nada. — disse ela.

— A decoração foi a minha mãe quem escolheu, não pretendo mudar. — digo.

— Ela tinha um bom gosto. — disse ela.

— É, ela tinha. — disse, não a olhei. Naquela manhã, não estava conseguindo olhar nos olhos de ninguém, quando fazia eu me sentia despido, sentia que as pessoas pudessem ver o quanto estou quebrado e fragilizado, isso só aconteceu duas vezes na minha vida, quando minha mãe morreu e agora Rose que se foi.

Ouvi a campainha, Isabella se levantou para atender, mas eu a repreendi com o olhar, afinal, já sabia quem era.

Abri a porta e tinha um carro de viatura e dois policias em minha porta.

— Sr.Kanennberg, desejamos olhar o local do crime. — disse o mais velho.

— Não tem mais nada da cena do crime, o sangue estava sujando a minha cozinha e mandei as empregadas limparem. — disse, eles se olharam e o mais velho se pronunciou novamente.

— Senhor, esse é o nosso trabalho. — disse ele.

— Se não tem cena do crime, não tem trabalho. — disse fechando a porta na cara deles.

— Mandou limpar o sangue da Rose mesmo? — perguntou ela, neguei voltando a me sentar.

— Não, não mandei limpar ainda. — disse a ela.

— Pode dar problemas para você mais tarde, sabe disso não é? — perguntou ela seria, essa era a sua expressão desde quando eu a vi novamente pela primeira vez, depois de 2 anos na sala do meu avô.

— Eu ainda sou um Kanennberg, provavelmente se eu fosse preso meu avô rebolaria para me tirar o mais rápido possível da cadeia. Podemos ser inimigos, mas ele ainda me vê como o seu herdeiro. — disse, ela escutava tudo com atenção.

— É claro que sim. — diz ela com desdém. — E agora? Como pretende pegar o seu pai e o seu irmão? — perguntou.

— O primeiro passo eu já dei, ou melhor, a imprensa já fez o trabalho, nessa altura eles sabem que estou furioso. — disse.

— Falou aquilo tudo só para dar repercussão para a empresa e para eles verem? — perguntou ela com um tom de indignação.

— Não, aquelas palavras foram verdadeiras. Só a minha presença no velório da Rose daria repercussão, eu não precisaria falar palavras falsas para isso. — disse. Minha respiração estava acelerada estranhamente, sem nenhum movimento físico.

Tentava respirar cada respiração por vez, mas a falta de ar estava fazendo eu respirar rapidamente a procura do ar, minha cabeça estava explodindo de dor, minha visão estava turva.

— Ettore, o que foi? — escutei em uma voz de fundo, Isabella perguntando e se aproximando.

Isabella narrando

Havia algo de errado com ele, ele estava estranhamente ofegante e vermelho, respirava rapidamente parecendo que estava sem ar igual da outra vez no hospital.

Me aproximei dele o perguntando o que estava acontecendo, mas ele não respondia, passei a mão por sua testa e ele estava estranhamente quente, suas veias da testa e do pescoço estavam a mostra e ele agarrava o meu braço com força que até chegava a doer.copy right hot novel pub

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