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Treinador de Submissas

Capítulo 73

Zaac dirigia de volta para casa, estava em um completo silêncio. Eu estava evitando pensar no que aconteceu e no que fiz, porque se eu pensasse talvez surtasse de vez.

— Me leve até o apartamento da Isabella. — disse a ele quando vi que passávamos perto do prédio. Zaac ficou calado e dirigiu até lá parando e me olhando.

— Quer que eu vá com você? — perguntou, neguei com a cabeça.

— Preciso fazer isso sozinho. — disse suspirando e massageando as pálpebras.

— Pegue leve. — disse pousando sua mão em meu ombro.

— Estou tentando entender as coisas. Tentei pegar leve com ela desde o começo, mas percebi que só jogando pesado eu arrancaria algo dela, então agora deixe-me fazer certo. — disse e sai do carro. — Não me espere. Pego um táxi na hora de ir. — disse. Zaac assentiu e arrancou o carro.

Eu estava a passos de entender tudo que aconteceu anos atrás e isso era tenso.

Entrei no prédio e me dirigi a recepcionista.

— Procuro a Isabella Florences. — disse, ela fez uma expressão confusa.

— Ela foi embora do seu apartamento faz horas. — disse ela. É claro que ela iria fugir.

— Me fale para onde ela foi. — pedi.

— Sr.Kanennberg, não podemos dar informações dos nossos moradores, mas como você é amigo dela, posso abrir uma exceção. — disse sorrindo amarelo e me passando o endereço em um papel, agradeci e sai do prédio.

Tinha táxis a espera em frente ao prédio, então só entrei em um e lhe dei o endereço.

Alguns minutos depois

Chegamos!

Agora não era em um apartamento e sim em uma casa simples. Paguei o motorista e sai do carro. Me aproximei da porta, mas sabia que ela não iria abrir para mim, ela estava fugindo, então… arrombei a porta, não estava com tempo para frescuras, queria entender tudo e logo. Entrei na sala, mas estava vazia, rodei observando o lugar, mas paralisei com um destravar de uma arma, olhei para trás e Isabella estava atrás de mim me apontando uma arma. Observei sei corpo, ele estava acabado, cheios de marcas roxas e até sangrando, seu rosto estava inchado e seu nariz estava com um adesivo.

— Sai daqui Ettore, por favor. — pediu com os olhos cheios de lágrimas.

— FOI ELE, NÃO FOI? — perguntei, a raiva chegava a ser sufocante. — Como ousa apontar uma arma para mim e não para ele? Por que mudou do seu apartamento? Estava fugindo de mim? — perguntei o óbvio, ela não me respondeu. — Não precisa me dizer nada. — disse decepcionado, ela estava tremendo, eu podia ver. — ABAIXA A PORRA DA ARMA. — gritei lhe assustando, ela jogou a arma no sofá na mesma hora. — Me conte, me fale o que aconteceu a dois anos atrás quando meu avô matou o seu pai e te obrigou a ficar longe de mim. — disse, ela arregalou os olhos de surpresa.

— Como você sa… — a interrompi.copy right hot novel pub

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