— Ei, amor! — chamou Mel. Minha vontade era de desaparecer nesse exato momento.
— Por deus Mel, me deixe em paz! — disse, mas ela ignorou e se sentou no meu colo sem ser convidada. — Tem espaço o suficiente no outro sofá ou nas poltronas. -disse, ela sorriu travesso passando as mãos por meu peito descendo até o meu abdômen parando nos botões da minha calça.
— Acho que de todos os lugares para se sentar você seja o mais confortável. — disse ela, retirei suas mãos dos botões da minha calça e a empurrei para o lado antes de fazer uma besteira.
— Poupe-me das suas insinuações. — disse revirando os olhos.
Escutei a campainha tocar, iria me levantar para atender, mas Mel foi mais rápida.
Ela abriu a porta atrapalhando minha visão de quem estava na porta.
— Oi! Queridinha. — disse ela, me levantei.
— Oi. — era Isabella, me aproximei pegando no ombro da Mel e fazendo um gesto para ela nos deixar sozinho.
— Isabella. — disse a olhando de cima a baixo, linda como sempre, porém, séria. Lhe dei espaço para entrar.
— Sempre será assim agora? — perguntou, a olhei sem entender. — A Barbie está morando aqui agora? — perguntou.
— Não, ela não está. — disse não dando mais assunto, poisbnão me importava com Mel. - E, então? — perguntei, estava esperando o que trouxe ela aqui.
— Preciso da sua ajuda. — disse ela, o misto de prazer invadiu meu corpo por ouvir pela primeira vez aquelas palavras saírem da sua boca.
— Precisa? — perguntei me aproximando.
— O Jeff. — disse ela, fechei a expressão rapidamente e parei de me aproximar.
— O que tem aquele estúpido? — perguntei me sentido irritado só por escutar o seu nome.
— Ele fingiu ser uma pessoa por 2 anos e agora ele está se mostrando totalmente outra. — disse ela, olhando para cima como forma de nervosismo. — Ele disse que me ama e que se eu ficar com você ele irá tirar o meu filho, ele disse tantas coisas horríveis, ele está me ameaçando e eu não sei o que fazer. Ettore, me diz o que fazer, por favor. — disse ela, tudo de uma vez.
— Ele disse que te ama? — perguntei franzindo cenho, vi a sua irritação com a minha pergunta, pois, seu rosto assumiu um tom avermelhado.
— De todas as coisas que disse você só quis escutar a parte que ele me ama? Por deus, Ettore! — disse ela, dando meia volta até a porta.
— O que te fez me contar a verdade ao invés de esconder? — perguntei a fazendo parar.
— A minha palavra, você, o nosso filho. — disse ela se virando, alguns fios loiros ficaram por cima dos seus olhos, me aproximei o bastante para tira-lós com delicadeza. — Eu disse para você que quando voltasse a verdade também voltaria, então estou cumprido a minha palavra, se não poder me ajudar Ettore, tudo bem, mas saiba que me sinto leve por ter te contado e não escondido como uma covarde. — disse ela, relaxando a sua expressão pelo meu toque.
— Obrigado. — disse.
— Pelo quê? — perguntou ela.
— Por ter me contado a verdade. — aproximei nossos rostos selando os nossos lábios e lhe dando um selinho molhando, ela arfou pela surpresa, me afastei. — Diga tudo o que ele te disse. — mandei, ela parecia meia perdida pelo selinho, dei meio sorriso pela satisfação do efeito que causo nela.
— Ele disse que se eu não ficar com ele vai matar você e eu, que se eu escolhesse você ele iria tirar o Ícaro de mim na justiça porque sou uma mãe ruim e você é um assassino. — disse ela, sorri pela última parte.
— Bom, pelo menos ele tem razão na parte que sou um assassino.copy right hot novel pub