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Um Sheikh no Brasil

Capítulo 33 - Seth

Fui acordado com o barulho estridente do meu celular com Alfred ligando. Eu realmente odiava que me acordassem cedo, ainda mais por conta de um maldito celular. Atendi muito furioso enquanto dizia a Alfred:

— O que é agora, caramba? — E Alfred então falou alto para mim:

— Não "to" conseguindo aguentar! Não param de me fazer perguntas. Agora eles já estão entrando aí. Ah, é bom Você se trocar logo, Seth. — Franzi o cenho.

— Quem são eles que estão entrando aqui? — Perguntei assustado e Alfred parou de falar no meio da gritaria que se ouvia próximo dele. Continuei perguntando: — Quem, Alfred? Quem??? — E ele não mais me respondeu. Alguns segundos depois ouvi uma voz feminina falando e então a vó de Agnes respondeu:

— É bom abrir essa porta que tem muito peso aqui e a gente precisa começar as preparações para o noivado de Vocês, ora essa. Vem abrir a porta logo! — Disse a vó dela e eu engoli em seco enquanto respondia em monossílabos:

— Sim. — E então a ligação caiu e eu só consegui suspirar.

A vó dela madrugava, era a minha única fala. Pois ainda era seis da manhã e a campainha tocava estridente para minha raiva. Coloquei uma calça de algodão larga que eu tinha comigo e a blusa polo que eu estava no outro dia. Depois eu pensava em me arrumar. Agora tinha que resolver o problema do barulho estridente e foi o que eu fiz andando rápido até a porta.

Tal foi minha surpresa em ver Agnes com a roupa de ursinho dela e eu lembrei que o quarto que ela estava tinha ar condicionado. Parei por um segundo, pois as lembranças de eras atrás parecia vir com muita força na minha mente e eu só conseguia sorrir ao lembrar do nariz de Agnes sangrando, das duas mulheres se matando e de como naquele momento eu senti um carinho inexplicável e uma vontade louca de cuidar daquela mulher, de coloca-la no meu colo e dizer que tudo ia ficar bem.

— Acho melhor Você atender então. — Disse Agnes enquanto voltava para o quarto na certa para se arrumar. Concordei com ela enquanto seguia para o portão a fim de o abrir. Muito a contragosto, porque aquela não era hora de acordar os outros na minha opinião, não.

Quando abri a porta, uma multidão adentrou o sítio e eu só fiquei a pensar em quantos primos Agnes tinha, porque ali tinha umas cinquenta pessoas fácil. Por último veio a vó de Agnes junto de Alfred que conversava baixinho com ela que falava:

— Mas é assim mesmo. Não se preocupe. Eu não fiz por mal em pegar o telefone. Mas é que estão todos ansiosos pelo noivado da Agnes com o bonitão do seu chefe. — E Alfred abriu um pequeno sorriso, para minha surpresa conforme a vó de Agnes falava.

— Isso são horas de estar dormindo ainda, meu filho? — Perguntou vovó para mim e depois balançou a cabeça sem concordar.copy right hot novel pub

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