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Uma Segunda Chance (Triologia Ella Monteiro)

Não foi sua culpa...

Fomos para casa, expliquei tudo ao Jhon e ele foi com a Gi atrás do Marcelo.

Liguei para os meus colegas da polícia e combinei deles passarem lá em casa.

Os dois são investigadores da polícia civil e não demoraram nada para encostar lá.

-E aí beleza Piter ? Falou pegando na minha mão quando abri a porta.

-Que bom que vieram, chega ai.

Eles entraram e eu os levei para a sala.

-Essa é a Melissa, minha esposa.

-Mel esse é o Prolungatti e o Azevedo.

-Prazer moça.

-Sentem por favor. A Mel falou

Contei tudo a eles que já puxaram os dados que a Paula nos passou do Renato pelo tablet e constou que realmente ele estava sendo procurado.

-É o seguinte, tu vai ligar para q moça e deixar ela avisada que nós já estamos sabendo de tudo, ela vai precisar atrair ele para dentro da casa, pois num lugar fechado é mais fácil de pegá-lo. Disse o Prolungatti.

-Ok

-Se ela conseguir combinar uma hora certa para ele aparecer lá, é melhor, pois assim nós já ficamos na espreita.

-Nós vamos chamar apoio da militar, para já deixar uma viatura em QAP e agir na hora certa. O Azevedo falou olhando para o celular.

E assim nós combinamos com a Paula, ele ligou para ela pedindo mais dinheiro e ela combinou dele ir pegar na segunda-feira a tarde, pois teria que ir cedo ao banco fazer a retirada.

Tudo se encaixou perfeitamente , pois nesse horário combinado o Marcelo já teria chegado aqui e estaria seguro, assim os policiais podiam prender o Renato.

O Jhon já havia me ligado, disse que deu trabalho para conseguir entrar na casa, pois o Marcelo tinha bebido e estava dormindo, mas depois de um tempo conseguiram, tiveram que contar a ele o que estava acontecendo, pois ele não queria ir com eles de jeito nenhum e o mesmo ficou enlouquecido de raiva por saber que a Paula estava sendo ameaçada.

Nós já estávamos dormindo quando meu celular tocou, era a Paula.

-Alô

-Piter...corre, tenho certeza que ele está dentro da minha casa.

-Como assim ? E o alarme ?

-Ele desligou a energia, com certeza desligou o alarme também.

-Tranca a porta do quarto que eu tô indo.

Liguei para o investigador Azevedo.

-Fala Piter.

-Deu errado...o cara está dentro da casa dela agora.

-Bora para lá.

Eu corri feito um louco e quando cheguei no portão, uma viatura da militar também estava chegando, toda apagada.

Encostei atrás da viatura e dei sinal para os policiais.

Um deles veio até mim e eu falei baixo que eu era o contato do Azevedo e do Prolungatti, nisso os dois chegaram.

O carro que o filho da puta dirigia estava um pouco mais para frente.

-Sargento tem como vocês invadirem ? O Azevedo perguntou para o PM

-Vamos averiguar em volta da casa.

A casa dela é toda murada, de difícil acesso, ela tinha me dado um controle do portão, mas o desgraçado cortou a fiação e o controle não funcionava.

Com muito custo o cabo Mariano conseguiu pular pra dentro e abriu o portão de pedestres para nós.

Entramos em silêncio absoluto, pois se ele tivesse armado podia matá-la

Ainda estávamos no quintal quando ela começou a gritar dentro da casa.

-Fica aqui Piter é perigoso.copy right hot novel pub

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