Modo escuro
Linguagem arrow_icon

Doce Vingança

VINTE E SEIS - 2ª parte.

Os segundos seguintes foram urgentes. Estávamos praticamente nos devorando com nossas bocas e as nossas roupas começaram a voar pelo cômodo. E logo estávamos na cama. Deus, eu estava queimando por ela, eu a queria e entendia essa sua urgência. Deixei sua boca e comecei a explorar o seu corpo quente e macio, com beijos e lambidas que a fazia soltar sons sussurrantes e gemidos envolventes demais. Apertei sua carne macia, acariciei a sua pele, aspirei o seu cheiro e me perdi completamente quando finalmente a penetrei.

— Ah! — gememos juntos e voltamos a nos beijar, enquanto eu me mexia dentro dela. As sensações eram poderosas demais e me levaram a um tempo em que eu fui feliz por uma questão dias. Ergui um pouco o meu corpo para olhá-la no seu melhor momento. Lara lutava para abrir seus olhos, e segurou com força os meus ombros, quando acelerei os movimentos. A observei extasiado morder o lábio, tentando reprimir mais um gemido.

— Não, não faça isso, eu quero… eu preciso ouvir você. — pedi, inclinando o meu corpo sobre o seu e puxei seu lábio inferior oprimido entre os seus meus dentes, libertando-o. Acelerei e meti com mais força e ela gemeu alto, enfiando suas unhas em minha pele e fui puxado para o oceano de prazer e mergulhei com ela. Ofegante e quase sem força, me deixei cair ao seu lado e encarei o teto branco. Lara fez o mesmo. Nenhuma palavra foi dita, apenas os sons das nossas respirações tomavam conta do lugar. Eu estava sorrindo por dentro, mas por fora estava cheio de dúvidas; estávamos bem? Ela me perdoou? E o que vem depois disso? Tomei coragem e olhei para o lado, e pensei que em beijá-la outra vez e deixar essa parte para depois, porém, inesperadamente ela se levantou e começou a pegar suas roupas que estavam espalhadas pelo quarto.

— Onde você vai? — inqueri aturdido. Lara sequer me olhou e começou a se vestir.

— Tenho que ir, Gael. — Ainda confuso, me sentei no colchão.

— Mas, Lara nós acabamos de…

— Fazer sexo. Foi só isso, sexo. — disse com um tom seco que me incomodou. Juro que não sabia o que dizer. Em silêncio saí da cama e comecei a me vestir também. E quando ela pôs a bolsa em seu ombro e dirigiu-se a porta, deixei a pergunta escapar de minha boca.

— É por causa dele, não é? — Lara parou o seu trajeto na metade e me olhou com um olhar indecifrável.

— O que disse? — Que se foda! Eu preciso saber qual é o meu lugar em sua vida.

— Você o ama? Seu marido, o ama? — Ela caminhou lentamente para mim e parou a uma distância considerável.

— Eu o amei, Gael. Amei muito o Antony Clarck.copy right hot novel pub

Comentar / Relatar Problema no Site