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Doce Vingança

TRINTA - 3ª parte.

— Como assim, Lara? Eu trabalho aqui! — Abriu um sorriso debochado. Audaciosa e sem tirar os meus olhos de cima dele, saí de trás da minha mesa e fui para frente da mesma, e me apoiei na madeira, cruzei os meus braços e rosnei com um tom seco demais.

— Para você, sou a senhora Clarck e não, você não trabalha mais para essa empresa. — Ele abriu a boca para dizer algo, mas continuei. — Na verdade, você nunca trabalhou de fato para essa empresa. — Ele riu outra vez.

— Que idiotice é essa que está falando, "senhora Clarck?" — perguntou, frisando o meu nome com um tom ridiculamente debochado. Afastei-me da mesa e o encarei de pé.

— Você trabalhava única e exclusivamente para Valentina — acusei e sorri. — Tudo o que ela te pedia, fazia sem contestar, não é mesmo?

— O que você está tentando dizer? Olha lá hein, senhora Clarck, se me acusar sem provas, eu te processo! — Apontou seu dedo em riste para mim, ficando sério em seguida.

— Acha mesmo que eu seria tão idiota a ponto de falar sem saber a verdade realmente? Pobre e inocente Martin! — sibilei meneando a cabeça. — Eu sei de tudo…

— Essa merda toda não passa de uma vingança, não é? — Dessa vez seu tom de voz era frio e áspero. — O que você pensa que ganhará com tudo isso, Lara? Sua redenção? O perdão da sua mãe por tê-la envolvido nessa droga toda?

— Não ouse falar de minha mãe com essa sua boca imunda! — ordenei sentindo o meu corpo inteiro tremer.

— Sara Dibuar era uma puta, que caçava homens ricos para lhe dá a porra de uma vida de rainha. — Puta da vida, avancei para cima do escroto, mas parei a centímetros dele, quando sacou uma arma de pequeno calibre e a apontou para mim. Minha respiração ficou ofegante de repente e eu senti o meu sangue arder em minhas veias. Deus eu queria poder chegar mais perto e esmurrá-lo, até que ele não tivesse mais forças para se manter de pé. — Pense bem, Lara — sussurrou. — Escolha o lado certo, o mais forte, o mais inteligente. Una-se a mim e juntos seremos imbatíveis.

— Do que você está falando? — questionei-o.

— Eu e você. — Ele riu presunçosamente. — Você é uma mulher linda, é forte, esperta e gostosa pra caralho. Se me aceitar em sua vida, seremos como uma fortaleza e conquistaremos o mundo se você quiser. — Ri de uma forma debochada e sonora.

— Foi assim que você convenceu a idiota da Valentina? Você prometeu um império e todo o poder do mundo para ela? Você não é nada, Martin.copy right hot novel pub

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