Modo escuro
Linguagem arrow_icon

Doce Vingança

QUINZE - 2ª parte

Até que as nossas bocas enfim se tocam e se tomam em um beijo calmo e lento. Uma mão sua segura firme os meus cabelos, exigindo ainda mais, tornando o nosso beijo cada vez mais quente e apaixonante, e quando ele para nada mais é dito. Ofegante, volto a deitar a minha cabeça em seu peito, e em seguida fecho os meus olhos, sentindo o seu carinho em meus cabelos e logo um sorriso feliz se espalha pelo meu rosto.

?

Os raios de sol de um fim de tarde, escapam por entre as copas das árvores e aquece as nossas peles. Um vento suave corre ao nosso redor e o canto dos pássaros parece tornar esse momento mágico. Seu toque preguiçoso, seguido de um beijo lento e demorado em minha barriga, por debaixo da minha blusa folgada me faz suspirar, enquanto encaro o céu com algumas nuvens escuras. Estou vivendo um sonho que jamais sonhei com esse homem. Nas semanas após o nosso casamento, Antony tem se dedicado a mim e a minha gravidez, e a sua obsessão por um menino me az acreditar que sou capaz de dar-lhe o que me pedir.

Logo depois da nossa dança, nos acomodamos ao lado da toalha e assim que Antony deitou sua cabeça em meu colo, me pus a acariciar os seus cabelos. Enquanto comíamos, ele me contava coisas sobre a sua mãe. Lídia Clarck, uma mulher sensível e sonhadora, que amava a natureza e era apaixonada por sua pequena família, e aproveitei para falar-lhe de Sara Dibuar, uma mulher humilde e guerreira, que nunca desistiu da vida. Atencioso como sempre, Antony percebeu que o assunto mexia comigo, então passamos a brincar com as coisas ao nosso redor e por conta disso, dávamos boas risadas, até que uma chuva fina acabou com a nossa diversão.

— Vem, Lara, acredito que o tempo não mudará — pediu depois que eu havia retirado tudo e levado para a varanda. Mas não, eu não queria que o nosso momento se acabasse assim. Em resposta sorri para o meu marido e ele ergueu suas sobrancelhas para mim.

— Vem pra cá, Antony — pedi.

— Está chovendo, senhora Clarck. — respondeu-me com o óbvio.

— E daí? — Ele riu alto. — Vem comigo — insisti e mais uma vez ele saiu da sua cadeira, me estendeu a sua mão, e assistiu-me dançar sobre a chuva fina. — Vai ficar aí parado, senhor Clarck? — O instiguei e ele olhou para o céu, que já começava a ficar escuro, por conta das nuvens cinzas que se acumulavam.

— Não tem música — repetiu as minhas palavras e eu dei de ombros.

— E daí? — Recebi mais risos altos e no segundo seguinte, a chuva ganhou uma intensidade gostosa, e ele enfim veio para mais perto de mim.copy right hot novel pub

Comentar / Relatar Problema no Site