Abri a porta do meu quarto com muita dificuldade já que ela estava no meu colo quase desmaiada.
Era estranho trazer ela para meu quarto, pois, nunca trouxe nenhuma mulher aqui, eu transava em qualquer quarto de hóspedes.
A coloquei sentada na cama, ela gemeu de dor, seu corpo estava tremendo, provavelmente por causa do frio já que ela estava seminua.
— Espera só um momento. Tenho que cuidar dos seus ferimentos, depois eu te aqueço. — Disse, ela assentiu com dificuldade.
Peguei a caixa de primeiros socorros com dificuldade, acho que quebrei ou desloquei alguns dedos, fora alguns cortes que ainda sangram, enfim mais tarde cuido disso, agora tenho que limpar os ferimentos da Isabella.
Retornei ao meu quarto e ela continuava sentada, se apoiado no colchão com o braço para não cair.
— Vire de costas para mim. — Mandei, ela rodopio devagar na cama e ficou de costas para mim.
— Preciso tirar o seu sutiã… mas se você quiser posso pegar um roupão para você tampar a parte da frente. — Disse meio sem jeito por saber que ela ficava desconfortável na frente de homem, ou talvez só era efeito do álcool, eu sempre ficava assim com as emoções a flor da pele, mas provavelmente amanhã vou voltar a ser aquele cara frio e insensível, sempre é assim.
Fui no meu closet e peguei um roupão vermelho a entregando.
Desabotoei o seu sutiã deixando ás suas costas nuas, ela imediatamente tampou a sua frente, mesmo que eu não pudesse ver nada.
Analisei suas costas e tinham dois grandes cortes profundos que precisaria de pontos, bom, eu mesmo teria que fazer os pontos mesmo que o processo seja doloroso.
— Vai ser bem doloroso. Preciso que aguente firme. Quando estiver doendo muito, peça para parar. Primeiro vou limpar os cortes e depois vou dar ponto em dois deles. — Disse explicando a sua situação. Ela estremeceu quando falei que iria dar ponto. — Vou começar. — Avisei.
Peguei uma gaze e mergulhei no desinfetante, passei nas feridas pequenas que eram apenas arranhões. Depois de ter terminado com as feridas pequenas, passei para as grandes.
— Preciso que você se mantenha calma e relaxada, não fique nervosa se não vai doer mais do que o necessário. — Disse, ela assentiu.
Comecei limpando nas beiradas e depois mais profundo fazendo a gemer de dor. Terminei de limpar os dois ferimentos grandes. O sangue já não descia mais, agora só faltava dar os pontos.
— Vou costurar agora, fique calma. — Disse.
Enfiei a agulha cuidadosamente, mas não tinha jeito, ela iria sentir cada dor ao extremo.
Quando a agulha atravessou do outro lado, ela soltou um grito.
— Calma, só um pouco já vai acabar. — Disse.
Consegui fechar às duas feridas com sucesso, depois de muita dor da parte dela.copy right hot novel pub