— Ettore! — Chamou a voz distante. Fui acordando aos poucos para ver se era sonho ou realidade.
Olhei ao redor e quando olho para cima vejo Rose me olhando sorrindo, era ela quem me chamava.
— Desculpe atrapalhar seu sono filho, só queria certificar que você não estivesse morto ou algo do tipo. — Disse ela com uma expressão assustada, sorri.
— Não se preocupe Rose, estou sã e salvo. — Disse sorrindo de lado.
— Mas o que o meu menino faz dormindo em um sofá? Provavelmente está morrendo de dor. — Fez careta.
— Estou bem. Quanto o porquê de eu estar dormido no sofá eu… só estou bem. — Disse sem querer falar sobre aquilo.
— Está bem! A propósito, o café está na mesa, vou chamar a senhorita Isabella. — Disse ela se afastando, agarrei de leve em seu pulso antes dela ir.
— Deixe que eu mesmo chamo. — Disse piscando para ela, que só assentiu e foi para cozinha.
Levantei do sofá depressa, indo direto para o meu quarto, abri a porta, ela ainda estava dormindo.
Me aproximei da cama, toquei em seu braço o balançando de leve, ela abriu os olhos ainda sonolenta. Quando viu que era eu se sentou rapidamente, mas logo em seguida gritou estridente de dor e se deitou novamente.
— Você bem que poderia ficar quieta, é claro que ainda dói ou você esperava que sarasse da noite pro dia? — Perguntei sério, sem querer obter realmente uma resposta.
Ela me olhava com os olhos cheios de lágrimas.
— Dói Muito? — Perguntei.
— Sim, mestre. — Disse se segurando para não chorar. Devia estar sendo difícil para ela, provavelmente quando ela se machucava tinha os seus pais, mas agora ela não tem ninguém, de qualquer jeito é melhor assim.
Ela parecia uma criança, chegava a dar pena.
— Consegue se levantar sozinha? — Perguntei, ela balançou a cabeça negativamente. — Ok, eu te ajudo. — Disse me inclinando para ajuda-la.
Peguei em uma das suas mãos e na suas costas onde não estava machucado, tentando a subir devagar, mas tentativa falha, já que ela gritou de dor novamente. Deitei a garota outra vez, pensando no que eu iria fazer com ela.
O lençol da cama estava cheio de sangue, provavelmente o curativo vazou.
Eu realmente tinha pegado pesado, agora ela teria que se recuperar e só iria tomar mais tempo. Fora o meu avô que quer vê-la em 5 dias
— Ok. Vou chamar um médico. — Disse pegando o meu celular e discando.
Ligação
— Doutor? — Disse.
— Sim? — Falou, provavelmente ainda não me reconhecendo.
— É o Ettore, preciso de você urgente aqui na minha casa. — Disse indo direto ao assunto. —Ainda tem a localização?
— Ettore! Há quanto tempo! Sim, já estou a caminho.copy right hot novel pub