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Treinador de Submissas

Capítulo 28

Cheguei quente na empresa. Precisava me acalmar, mas não conseguia de jeito algum.

Andava em direção ao escritório do meu avô em passos pesados e rápidos, alguns funcionários até me olhavam assustados. Girei a maçaneta da porta de uma vez, sem bater. Ele continuava a ler o que parecia um documento, sem se importar em me olhar ao menos se assustou. O desgraçado sabia que eu viria. Fechei a porta com mais força ainda, fui até ele e bati com força minhas mãos em sua mesa, ele me olhou deixando calmamente os documentos na mesa.

— Como posso ajuda-ló? — perguntou ele.

— Não seja cínico. — o olhei sem ver, cego de raiva. Ele me olhava ainda fingindo desentendimento. Vi pela vidraça que alguns seguranças dele vinham com pressa, provavelmente pelo barulho que fiz. Fui até a sua porta e a tranquei antes dos seguranças chegarem.

— Quero ela de volta. — digo.

— Ela quem? — perguntou, girando um lápis pelos dedos. — Aliás, porque está tão… exaltado? — estava farto dele.

— A Isabella. Eu quero de volta e sei que foi você quem a pegou. Estou pedindo numa boa, mas se não devolver as coisas vão ficar feias. — disse.

— Então é isso. Você quer a Isabella de volta. Mas… — começou ele me olhando desafiador. — Quem garante que ela te quer? — perguntou e isso me deixou confuso.

Avancei até ele agarrando em seu pescoço fazendo com que ele e a poltrona colidissem com a parede, então apertei o seu pescoço o puxando para cima. Ele sorria, vermelho.

Apertei mais.

— Fale seu velho, onde ela está? — perguntei, ele já estava vermelho.

— Vou leva-ló até ela, mas vou repetir novamente: Quem lhe garante que ela vai querer voltar? — perguntou com dificuldade.

— Eu não me importo. — disse a ele.

— Mas eu me importo e se ela não quiser voltar, ela não vai. — disse sorrindo, então parei de aperta-ló.

— Só me leve. — disse o soltando. Não iria discutir, pois, já sabia que Isabella iria querer voltar, porque ela sentia algo por mim, bem, talvez eu sentisse por ela também.

— Me acompanhe. — disse ele. O segui, mas fui em meu carro me prevenindo caso algo acontecesse.

Estávamos em uma longa estrada na qual parecia no meio de uma floresta.

O carro que levava o meu avô começou a diminuir a velocidade, estávamos chegando. O carro parou em frente a uma casa, uma bela casa por sinal.

Estacionei meu carro e desci. Meu avô já estava de pé me aguardando fora do carro.

Ele caminhou até a porta. Eu o segui e o seus capangas também.

Entramos e estava tudo silencioso, ele subiu as escadas e eu o segui, então ele abriu a primeira porta do corredor entrando, entrei.

— Isabella? — a chamei. A mesma estava virada de costas olhando para a janela.

Ela se virou e pela primeira vez eu a vi me olhando com frieza e desprezo. A olhei sem entender.

— Vamos! Afinal, o que aconteceu? Você sumiu de repente. Deixei aqueles incompetentes cuidando de você, mas eles se distraiam com rabos de saias e… — estava falando, mas ela me interrompeu.

— Nos deixem sozinhos.copy right hot novel pub

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