Zaac me encarava nervoso, aparentemente sem nenhum motivo. Eu ainda estava pensando na Isabella, se Jovi tocar nela a culpa vai ser toda minha.

— Vai falar o que está acontecendo? — perguntei frustrado. Zaac estava quase fazendo um buraco no chão.

— Se eu te contar e pedir para você fazer uma coisa, você vai fazer ao contrário do que pedi, então não é uma boa ideia. — disse ele, o olhei cerrando os olhos. — Mas pensando por um lado, se eu não falar você vai me odiar, mas se você for e morrer, vou me sentir culpado pelo resto da minha vida, fora que você não está em cond… — o interrompi, pois ele estava surtando.

— Conte logo de uma vez. — ralhei.

— O seu pai, sei onde ele está. — disse ele, me levantei do sofá na mesma hora.

— Onde? — perguntei, sentindo meu estômago embrulhar.

— Ettore… — dizia ele. O medo estava presente em seus olhos, me aproximei dele colando nossas testas.

— Irmão, você sabe o quanto isso é importante para mim, por favor. — pedi, ele suspirou derrotado.

— Vi ele na rua e o segui até uma casa. — disse ele. — Ettore, você não está em condições de ir atrás dele, você nem consegue andar direito. — sentia o desespero em sua voz.

— É agora ou nunca Zaac, não tenho tempo para frescuras. Me fala onde é casa. — disse, ele me olhou em desistência.

— Te levo lá. — disse saindo de perto de mim.

— Não, vou sozinho. — disse, mas ele negou.

— Não, você não vai. Porque se você for sozinho e morrer, vou me sentir culpado pelo resto da minha vida, mas se eu for junto morremos juntos e provavelmente queimamos no fogo do inferno juntos. Sem arrependimentos, sem culpa e sem divida, tudo certo! — disse ele de forma decidida, não pude deixar de rir.

— Vamos nessa! — disse. Comecei a andar em direção a porta com dificuldade.

— Ettore, não sei se você sabe, mas você está sem arma. — disse e só aí fui lembrar que eu realmente estava desarmado. — Vou pegar as armas. — disse ele, assenti. Zaac subiu as escadas.

Eu estava nervoso, pois se encontrarmos ele, iria mata-ló.

Depois de alguns minutos Zaac desce com a bolsa preta de armas.

— Vamos. — disse, me dirigindo até a porta a abrindo. — Vamos no seu ou no meu? — perguntei.

— Vamos no meu mesmo, aliás, você não consegue dirigir e não sabe o caminho. — disse ele.

Entramos em seu carro e ele deu partida, ele batucava os dedos nervosamente.

— Sabe que não precisa fazer isso, não é? — perguntou ele, franzi o cenho. — Sei que ele mandou matar a Rose, mas não é com ele que você tem que acertar as contas, o seu avô quem mandou.copy right hot novel pub