Andreia virou-se para olhá-lo:
- Ei, você está bem?
Eduardo abriu os olhos fracamente, e o suor em sua testa escorria diretamente em seus olhos ao longo de suas sobrancelhas, fazendo seus olhos doerem. Ele fechou os olhos novamente e sorriu fracamente:
- Estou bem, ainda vivo.
- Bom - Andreia assentiu e não perguntou mais nada.
Enquanto ele estiver vivo. Afinal, ela não podia ajudar com mais nada.
De repente, o estômago de Andreia gritou; na pequena caverna, o som era muito alto.
Andreia corou e tocou sua barriga, sem ousar olhar para o homem ao seu lado.
O homem olhou para ela com interesse:
- Você está com fome?
- Bobagem, eu não comi nada desde que fui sequestrada por você - Andreia respondeu com raiva.
Ela bebeu um pouco da água da chuva das folhas quando estava pegando lenha, mas não havia comida.
Eduardo sorriu:
- Mesmo se você estiver com fome, não há nada que você possa fazer, não há comida aqui.
- Claro que eu sei - Andreia sorriu amargamente.
Eduardo olhou para fora da entrada da caverna:
- A menos que você saia para procurar algo para comer agora, você só pode estar com fome.
- Procurando algo para comer? - Andreia também olhou para fora, então balançou a cabeça. - Que tipo de comida pode ser servida neste local? Eu vou caçar?
Eduardo se divertiu:
- Se você tem essa habilidade, não tem problema. Assumirei toda a responsabilidade por você, para que você não tenha que arcar com a responsabilidade legal.
- Não precisa, é melhor eu sair e ver se tem frutas silvestres ou algo assim. Depois de comer, tentamos sair - disse Andreia, levantando-se.
Eduardo não falou nada, observando-a sair da caverna.
Andreia ficou do lado de fora por cerca de duas horas antes de retornar. Ela teve a sorte de encontrar algumas frutas silvestres como kiwi; embora estivessem um pouco azedos, pelo menos eram comestíveis, e era melhor do que ficar com fome o tempo todo.
Andreia comeu três ou quatro e depois deu para Eduardo, que não conseguia se mover.
Depois que terminaram de comer, o fogo estava quase apagado.
Andreia bateu palmas e se levantou:
- Vamos lá.
Eduardo não teve nenhuma objeção e se levantou enquanto era apoiado por ela.
Os dois caminharam cambaleantes para o lado de fora da caverna.
No acampamento ao pé da montanha, Raviel estava sentado exausto no saco de dormir, suas roupas amarrotadas e manchadas de muita lama. Ele parecia muito envergonhado, e até seu rosto bonito tinha vários arranhões.
O médico ao lado dele estava colocando remédio em seu rosto, enquanto Saymon estava na frente dele e perguntou nervosamente:
- Presidente, o senhor tem outras feridas além das no rosto?
Meia hora atrás, o presidente queria ir para o outro lado da montanha para encontrar a senhora.
Mas ele acidentalmente não conseguiu se manter firme e rolou encosta abaixo, assim foram causadas as feridas em seu rosto.
Se ele não tivesse trazido o presidente de volta à força para usar o remédio, o presidente teria continuado a procurar.
- Estou bem - Raviel segurou sua testa e respondeu em voz baixa.
Saymon ainda estava um pouco preocupado:
- Você está realmente bem? Que tal voltarmos para o hospital da cidade...
- Não! - Raviel franziu a testa e o interrompeu.
Saymon não disse maid nada.copy right hot novel pub