No armário, eu originalmente só tinha minhas roupas usuais, e em algum ponto, as de Guilherme foram movidas.
Apenas não há motivo para insistir nisso, é apenas uma discussão.
Depois de secar meu cabelo, subi na cama.
Meia hora depois Guilherme terminou seu banho e saiu com o vapor frio, enxugou a si mesmo de forma apressada com uma toalha de banho e levantou as cobertas para se deitar.
Eu não gostei da sensação molhada e me movi para o lado, enrolada no cobertor, e fui puxada por Guilherme para dentro dos braços dele com o cobertor:
- Não me evite sempre, a vida é longa, devemos ser tão frios assim um com o outro?
Havia menos da frieza usual em seu tom e um pouco mais de desamparo.
- Não estou evitando você, você está molhado! - falei, um pouco sonolenta.
Guilherme se afastou de mim e pegou a toalha que ele tinha acabado de colocar de lado de forma casual e me entregou:
- Você seque.
- Já está seco! - Eu rolei, puxando os cobertores para me preparar para dormir.
Ele se deitou mais uma vez, os braços dele ao redor da minha cintura:
- Você vai me secar no futuro!
Eu não disse nada, algo duro por dentro:
- Guilherme, você se sente culpado por mim, não é? - é por isso que você queria estar perto de mim e me compensar!
Havia certo silêncio disperso pelo ar, meus olhos fechados, meu coração desconfortável de forma indescritível. As pessoas podem continuar umas com as outras só por culpa?
- Não mais! - a voz baixa dele chegou aos meus ouvidos enquanto ele depositava um beijo no meu ombro:
- Eu vou te tratar bem!
Estou sem palavras, sem saber o que dizer.
Pouco a pouco o tempo passou, sendo amparada nos braços dele, mas não consegui cair no sono. A respiração dele nos meus ouvidos, ouvindo o ritmo, parecia que ele estava dormindo.
Eu rolei e levantei minha mão para remover a mão dele do meu abdômen, não esperava que ela fosse ser pressionada de volta, eu franzi a testa:
- Guilherme, não consigo dormir com sua mão desse jeito.
- Hmm! - ele repondeu.
Eu...
Eu não pude evitar abrir meus olhos e olhar para o homem próximo quando ele pressionou minha mão e disse em uma voz muito baixa:
- Guilherme, não consigo dormir com sua mão desse jeito.
- Acostume-se e você irá cair no sono. - ele falou, seus olhos escuros se abrindo com certa fadiga. - Comporte-se bem, você vai estar dormindo em um minuto.
Deus sabe o quão torturante isso é.
Fechando um pouco meus olhos, não levou muito tempo até que eu não conseguisse vencer a sonolência.
Eu dormi um pouco cansada essa noite e fui acordada cedo por Guilherme, abrindo meus olhos em confusão para vê-lo respirando um pouco pesado.copy right hot novel pub