O meu corpo estava abraçado por ele intensamente. Encostada nos seus braços, não podia deixar de rir. Descobri que os homens gostavam muito da fraqueza das mulheres.
Percebendo que a sua força era um pouco mais intensa, fiquei um pouco espantada. Levantando o meu rosto pela sua mão, enfrentei os seus olhos escuros.
Ele disse com frieza:
- Kaira, isso não é você. Seja você mesma!
Eu…
Franzi os meus lábios e olhei para ele, com raiva:
- Por que Lúcia pode dizer coisas assim, mas eu não consigo?
Era estranho. Por que eu não podia fingir ser patética, da mesma maneira?
Ele riu:
- Você fica comigo. Não precisa se fingir de patética. Além disso, você não parece patética.
De repente, senti que não funcionaria fingir com Guilherme, então, me levantei dos braços dele e fui direto para o banheiro.
Obviamente, algumas peças teatrais eram aplicáveis apenas para algumas pessoas.
Saindo do banheiro, Guilherme já estava deitado na cama. Esfreguei os meus cabelos e me sentei em frente ao espelho, estando a prestes a secar os cabelos.
Ele se levantou e disse:
- Venha por aqui!
Pensando que ele queria dormir comigo, franzi a minha testa:
- O meu cabelo ainda não está seco!
Ele concordou e disse de novo:
- Venha aqui!
Caminhei e olhei para ele:
- Qual é o problema?
Ele me empurrou na cama, pegou uma toalha para secar o meu cabelo e disse, em voz baixa:
- Vai danificar o seu cabelo utilizar sempre um secador.
Eu franzi os meus lábios.
- É bastante lento utilizar uma toalha.
Fiquei com a cabeça tonta e um pouco desconfortável.
- Guilherme, estou com sono. Use o secador!
Ele não falou nada, mas apertou-me nos seus braços e disse:
- Tá bom. Durma!
Eu não tinha muita energia e adormeci, antes que ele secasse o meu cabelo.
Os dias se passaram depressa. Talvez por causa da gravidez, me sentia inquieta. Após o exame pré-natal no hospital, o bebê já estava na forma humana.
Guilherme parecia estar de bom humor. Entrou no carro e olhou para mim:
- O que você queria comer agora?
Eu balancei minha cabeça, inclinando-me fracamente nas costas da cadeira:
- Tanto faz!
Eu não fiz nada, mas me sentia extremamente cansada.
Percebendo o meu estado, ele me ajudou a apertar o cinto de segurança e disse:
- Vamos comer em casa e descansar mais depois de acabar.
Acenei, fechei os meus olhos lentamente e continuei a dormir por um momento.
Nos dias que se seguiram, eu ainda não estava com energia. Não era grande a minha barriga com quatro meses de gravidez, então, ainda poderia caminhar para a empresa.copy right hot novel pub