- Então, pai, vou embora. Deixe Gabriela descansar no escritório esta tarde, se ela não estiver se sentindo bem, eu irei buscá-la quando terminar tudo.
- Continue, a empresa é importante.
Sandro acenou com a mão. Lúcio pegou suas coisas e se apressou a sair.
Coincidentemente, não demorou muito para que o celular de Sandro tocasse também. Era seu velho amigo dos negócios, que tinha transferido toda a sua empresa para o exterior, havia alguns anos. Eles também não se viam havia mais de um ano. Sandro ficou feliz em receber uma ligação dele.
- Agora? Tá bom. Vou resolver tudo e depois irei até lá.
Sandro hesitou, mas finalmente concordou.
- Tem coisas importantes também?
- Um velho amigo está de volta ao país e aconteceu de ter algo que me pediu para que fosse lá.
Sandro disse algo apologético. Afinal de contas, foi ele quem deixou Glauco para almoçar. A refeição mal tinha começado e ele tinha de sair.
- Sandro, vá em frente e se empenhe. Eu levarei Gabriela de volta para o escritório mais tarde.
- Sinto muito. Eu vou pagar na próxima vez.
- Sim.
Glauco respondeu com um sorriso, sem se sentir ofendido. Ele se levantou e viu Sandro partir.
Quando Gabriela voltou, encontrou Glauco, o único que restou na sala privada. Ela parou.
- Onde estão meu pai e Lúcio?
Glauco olhou para cima, com naturalidade:
- Eles se foram.
- Então, vou embora também. Bom apetite. Adeus, Tio Glauco.
Gabriela falou rapidamente e caminhou para fora, mas por trás dela veio o comando frio de Glauco:
- Pare.
Não ouvi, não ouvi.
Gabriela murmurou em sua mente, rangeu os dentes e continuou andando.
- Fotos. Quer que sejam tornadas públicas?
Glauco disse, despreocupado, enrolando os lábios desagradavelmente à vista do corpo de Gabriela, de repente enrijecido.
Agarrando o copo de Gabriela, Glauco serviu algum saquê para cada um deles.
Ele reparou em Gabriela e disse:
- Minha Briela, volte.
Gabriela tremia muito. A "minha Briela" de Glauco era horrível. Ela tinha a ilusão de que uma faca tinha sido colocada em seu pescoço e ela tinha que dar a volta, sem recusar.
- Sente-se.
Ela disse no coração que não tinha medo. O que ele se atreveria a fazer em público?
Ela se convenceu e se sentou em frente a ele, com ousadia.
Glauco levou o copo até ela, sua voz abaixou-se e parecia tão suave:
- Beba.
- Não consigo.copy right hot novel pub