- Me solte. Vou voltar.
Gabriela mordeu o lábio e se esforçou para empurrar Glauco para longe. Ele agarrou a mão dela, suavemente, e a segurou bem acima da cabeça dela, enquanto enfiava uma perna brutalmente através dela.
Naquele momento, o banheiro estava cheio de ambiguidade, enquanto seus corpos se pressionavam, um contra o outro.
- Nunca. - Disse ele com veemência.
Ele até mesmo lambeu e beijou deliberadamente os lábios dela, acolhendo-os, mordiscando-os de forma provocadora. O aroma avassalador da colônia e os fortes hormônios de Glauco fizeram Gabriela sentir-se tão excitada que ela não pôde deixar de desprezar-se interiormente, por sua falta de compostura.
Mas o que ela poderia fazer? Mesmo que não se sentisse atraída por ele, ela não poderia resistir aos seus encantos.
- Gosta muito, né?
Glauco baixou sua voz, com sedução, parecendo um demônio.
As mãos de Gabriela não puderam deixar de apertar e ela tentou resistir, mas a sua mente ficou sem sentidos e ela admitiu:
- Gosto.
Com isso, ela estava tão envergonhada que queria encontrar um buraco no chão e se esconder.
- Boa menina.
Ele sorriu levemente e a beijou de forma mais delicada e incendiária, como um incentivo. O coração de Gabriela batia mais e mais, e o único traço de clareza em sua mente desapareceu por completo. Seu corpo relaxou e ela até se ofereceu para envolver seus braços em torno do pescoço de Glauco.
Quando sua mente estava completamente perdida, ela ouviu vagamente palavras terríveis de Glauco:
- Prefere a mim ou a Lúcio?
O nome de "Lúcio" era como um interruptor, e no momento em que ela o ouviu, Gabriela voltou ao bom senso, de repente. Seu rosto ruborizado ficou logo pálido e ela tentou afastar Glauco, em pânico.
Em vez disso, ele a forçou até lavatótio e la se encostou na pia e continuava inclinando o corpo para trás.
- Me solte! Glauco, me solte!
- Seja obediente e me responda.
Glauco a segurou, olhando para ela, de cima para baixo.
Confrontada pelo seu olhar frio, ela estava em um frenesi e assustada. Ela lutou mais, seus olhos se desviaram, não se atrevendo a olhá-lo.
- Repare em mim.
Glauco ordenou com voz baixa, dominante e brutal
Gabriela olhou para ele, involuntariamente, suas mãos e os pés se tormaram frios por ter medo do seu olhar feroz e bestial.
- Boa menina, prefere a mim ou a Lúcio?
O demônio, tendo tomado o controle de sua presa, começou a esconder novamente seu terror, revelando astutamente uma ternura irresistível.
Os lábios trêmulos de Gabriela balbuciavam, como se fossem compelidos.
Ela estava prestes a responder.
Glauco a observou atentamente, não perdendo nenhum movimento dela.
Várias vezes ela abriu a boca, mas não conseguiu responder.
- Boa menina, não tenha medo e responda.
Glauco, com uma voz mais suave, como um veneno embrulhado em doçura.
- É... - Gabriela foi quase seduzida a responder, quando mordeu a língua com tanta força que a dor aguda fez seus sentidos voltarem.copy right hot novel pub