Modo escuro
Linguagem arrow_icon

Treinador de Submissas

Capítulo 32

— Ettore? — escutei uma voz me chamando, abri os olhos. — Você caiu no sono, nós chegamos. — disse Lorrany.

Me endireitei na poltrona, só havia eu e Lorrany ali.

— Onde está Rose? — perguntei.

— Já está lá fora, vamos! — chamou ela entusiasmada.

Revirei os olhos com a sua alegria.

Saímos do jatinho e meu motorista já me esperava, era o mesmo de quando fui embora, mas agora ele aparentava estar bem mais velho, afinal foram dois anos.

Eu havia mudado também, agora eu estava com 24 anos e meu físico teve uma drástica mudança, pintei meu cabelo de preto, já que antes era um castanho bem claro quase um loiro, a barba agora estava rala e bem cuidada me dando um físico de mais velho, mas eu gostava de parecer mais velho, acho que minha aparência estava mais dominadora. E é claro, eu realmente estava mais bonito que antes.

O motorista me olhou.

— Se me permite, como o senhor se chama? Perdão pela pergunta, mas um bom motorista sempre tem que saber o nome do seu passageiro. — sorri de lado. Ele não estava me reconhecendo e ainda por cima usou uma frase que eu mesmo havia lhe dito, já que quando ele começou a trabalhar para mim ao menos sabia meu nome.

— Não está mais o reconhecendo? — perguntou Rose que antes estava a procura de algo que perdeu dentro do jatinho.

Ele desviou o seu olhar do meu confuso, por um momento pensando, quando ele voltou a me olhar seus olhos se arregalaram levemente.

— Sr. Kanennberg? — perguntou ele ainda em dúvida.

— O próprio. — disse, Lorrany só observava a cena ao meu lado. — Vamos. A viagem foi de fato cansativa. — ele assentiu e abriu a porta traseira para entrarmos, fiz sinal para Rose entrar, depois foi Lorrany e por fim eu.

A viagem até a minha mansão não foi tão longe, na verdade, foi bem rápida. Sou o primeiro a descer do carro quando ele estaciona.

Paro de pé em frente a minha mansão a admirando novamente durante 2 anos sem voltar aqui. Suspirei lembrando de todas as coisas que aconteceram nessa casa.

— Quando você disse “casa”, pensei que realmente seria uma “casa” e não uma mansão. — disse Lorrany parando ao meu lado. — Cara, se isso significa casa para você, então o que será uma mansão aos seus olhos. — disse Lorrany tentando me descontrair, já que ela me viu pensativo. Não a respondi, só entrei na mansão, tudo estava bem cuidado e do jeito que deixei, exatamente igual. Rose entrou, Lorrany já se jogou no sofá.

— Mas isso aqui está só o pó! — disse Rose exagerando, passando o dedo na mesa da sala. — Com certeza amanhã irei dar uma geral nisso aqui. — disse ela apontando para toda casa.

— Já disse que não precisa voltar a ser empregada da casa. — disse, indo direto para a mesa de bebidas.

— Eu gosto Ettore. Me distrai e me acalma, meu filho. — disse ela. Eu nem discuti, já que sempre caímos na mesma discussão.

— Ao menos mande nas empregadas do jeito que você achar melhor. Não se esforce muito. — disse, ela assentiu. — Bom, acho que você está louca para ver o seu quarto, não? — perguntei a Lorrany.copy right hot novel pub

Comentar / Relatar Problema no Site