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Treinador de Submissas

Capítulo 40

Eu estava a ponto de enlouquecer de tantas pessoas que saiam daquela sala, mas ninguém dizia nada. Já se passaram 1 hora desde a hora que ela entrou nessa sala e até agora nada, eu estava exausto. Hora ficava em pé, hora sentado, mas minhas costas estavam me matando. Estava perdido em pensamentos quando escuto um salto alto fazendo barulho contra o piso e isso estava me irritando profundamente, então levantei a cabeça para olhar quem era a infeliz e-

— O que você está fazendo aqui? — era Isabella, que diabos ela queria aqui? Meu avô não teria essa cara de pau de manda-lá. — Não acredito que meu avô a mandou aqui. — digo bufando, esfregando as mãos no rosto.

— Ele não me mandou aqui, vim porque quis. — franzi o cenho em confusão.

— Não estou te entendendo. — disse, esperando uma boa explicação da sua parte.

— Além de tudo o que aconteceu, eu gostava da Rose, ela me ajudava com suas palavras doces quando eu mais precisava, então eu só quis vir… por ela. — disse.

— Do quê adianta ser uma boa pessoa se o mundo na primeira oportunidade irá te passar a perna? — digo, ela não diz nada só senta ao meu lado, meu coração acelera com a aproximação.

— Está escrito, por mais que nós não aceitamos. Está escrito. — disse ela.

Eu iria falar algo, mas a porta se abriu revelando uma figura alta e séria, era o cirurgião. Eu e Isabella nos levantamos.

— Ela está bem? — perguntei, meu coração quase parando.

— Bem é a última coisa que ela está Sr.Kanennberg. Infelizmente tivemos várias complicações na cirurgia e ela terá que se prolongar mais. A bala atingiu a válvula do coração e isso é bem delicado. A bala está bem escondida, até agora nós não a achamos. — disse ele escrevendo em sua prancheta.

— Ela tem chances de sair viva dessa? — perguntei, ele me olhou e suspirou.

— Estamos fazendo o possível. — disse ele. Sabia que aquela resposta não era nada positivo, ele já estava abrindo a porta, mas eu o deti.

— Doutor? — o chamei, ele se virou. — Faça o impossível. — disse a ele, que assenti e se vai.

— Quem foi? — perguntou ela, até pensei em não falar, mas não tinha o que esconder.

— Foi o filho do meu pai. — digo, ela me olha confusa.

— Mas o seu pai não havia sumido? — perguntou ela.

— Ele não sumiu e sim me abandonou. — disse, ela assentiu. — Rany me ligou falando que alguém tinha invadido e ela estava escondida, então fui para minha casa o mais rápido possível. Quando cheguei lá escutei gritos abafados vindo do meu quarto, então entrei e fui direto ao meu closet, Rany estava de joelhos e o homem estava em pé lhe apontando uma arma, então ele disse que era o meu irmão e que estava lá a mando do meu pai. — disse, a minha raiva era palpável.

— Pode ser mentira. — disse ela.

— Ele tem a mesma marca de nascença que meu pai. Eu a herdei também. — disse. — Por que veio? — a pergunto novamente, ela já ia falando algo, mas a porta se abre e nós nos levantamos novamente.

— Sr.Kanennberg, lamento lhe dar essa notícia, mas a Sra.Rose não resistiu a cirurgia. Ouve muitas complicações, ela deu duas paradas cardíacas, na primeira conseguimos reanima-lá, mas na segunda não teve jeito. — disse ele, eu já nem o escutava mais, as coisas ao meu redor estavam silenciosas, eu via a sua boca mexendo, mas não havia nenhum som. Meu coração parecia parar de bater me causando uma dor enorme, então saí correndo desesperadamente por todo o hospital, escutando sussurros o que pareciam meu nome, eles estavam me chamando, mas eu não pararia. Encontrei a saída do hospital e sai indo para o jardim do hospital.copy right hot novel pub

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