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Treinador de Submissas

Capítulo 52

Acordei com o sol no meu rosto, já sentindo falta do peso que até noite passada estava em meus braços e agora estava em falta. Olhei para o lado para confirmar a minha suspeita, revirando os olhos logo em seguida. Ela era tão previsível. Me levantei ainda nu e fui direto ao banheiro, precisava de um banho. Já no banheiro liguei a banheira esperando ela encher, olhando distraidamente para o espelho. Quase cai para trás quando vi a situação do meu rosto. Eu estava horrível. Acima do nariz tinha um corte que em volta estava bem inchado e roxo, na verdade, o meu rosto inteiro estava numa mistura de roxo, preto e vermelho. As feridas eram feias. Tinha um corte nos lábios que só agora percebi, aliás, haviam cortes por todo o meu rosto. Por um momento, eu não estava vendo a minha beleza estonteante, isso me fez odiar ainda mais o Carlan, mas dane-se eu posso ter ficado irreconhecível, mas o seu filho bastardo ficou sem um dedo. Mas isso não era o suficiente para me convencer, não apagava a mágoa que tinha por ele, não apagava o fato dele ter me espancado por causa do cretino do seu filho. Ao comparar a minha situação ao do Jon, eu só estava querendo me sentir por cima e melhor que ele, mas isso era só uma enganação. Soquei o espelho em pura frustração e os cacos se espalharam no chão por todos os lados. Desisti da banheira e fui para debaixo da ducha mesmo.

Terminei meu banho e resolvi colocar uma roupa simples. Senti uma dor aguda no meu estômago, olhei analisando e estava roxo, não só naquele local, mas em todas partes do meu corpo. Ele deve ter me dado pontapés enquanto estava desmaiado. Por conta dos hematomas bem visíveis, optei por uma roupa mais fechada. Vesti um suéter preto gola v e uma calça skinny preta. Capturei um boné e óculos escuro. Eu iria sair, ou melhor, iria à casa de Isabella, ela não podia simplesmente sumir. Desci as escadas e Lucy estava parada imóvel no fim das escadas, passei por ela a olhando, esperando a mesma falar.

— Bom dia! Sr.Ettore. Desculpe o incômodo, mas hoje achei essa bolsa vermelha no sofá. — disse ela, me entregando a bolsa. Olhei para bolsa e lembrei que era da Isabella.

— Obrigado. — disse com a bolsa em mãos, me direcionando a porta.

— Não vai tomar café? — perguntou ela, neguei continuando a andar. — Mas já está pronto. — insistiu.

— Tome você. — disse saindo.

Olhei para o meu carro e o achei chamativo de mais, não pela cor, porque a cor era bem discreta, e sim por ele ser um carro caro e as pessoas já saberem que ele era meu.copy right hot novel pub

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