Ettore narrando

Ela estava muito bonita, então era isso que ela escondia atrás de todas aquelas roupas fechadas, o short caiu tão bem nas coxas grossas. Tentei o máximo possível me concentrar em seu cabelo ao invés do seu corpo.

O cabelo estava solto e com o calor que estava fazendo provavelmente ela iria sentir mais calor que o normal. Então decidi que ela tinha que ficar com ele preso, eu poderia simplesmente mandar ela o prender, mas eu não o fiz, mandei ela se aproximar, pois eu mesmo iria prender. Ela veio hesitante, com medo, então quando ela chegou perto eu me aproximei mais e a mandei virar de costas para mim. Minha respiração indo e vindo na sua orelha, o que fez ela se assustar e querer se afastar, mas eu a segurei pelos ombros e…

— Fique quieta. — Sussurrei em seu ouvido.

Fui subindo as minhas mãos que estavam nos seus ombros para o seu pescoço, suavemente para não assusta-la. A sua respiração estava pesada, eu podia ver isso, seus ombros desciam e subiam rapidamente.

— Só relaxe. — Disse baixo, com as mãos ainda em seu pescoço.

Levei as minhas mãos até a sua nuca subindo até o seus cabelos, cravei meus dedos nos fios lisos e macios os puxando levemente, ela arfou, me surpreendi por ela estar correspondendo meus toques.

Juntei os seus cabelos dos lados e da frente, juntando tudo no topo da sua cabeça os enrolando em um coque perfeito.

A virei de volta, ela me olhou envergonhada, sorri a puxando pela cintura chegando ainda mais perto.

Me aproximei até estar perto o suficiente da sua orelha.

— Eu só… estava prendendo para você. — Disse em um sussurro, tocando os meus lábios em sua orelha propositalmente. Cai na real e me afastei, ela era a minha “Aluna”, e eu estava me envolvendo até demais. É errado, eu simplesmente não posso me envolver com as minhas alunas.

Pigarreei me afastando.

— Vamos, ainda temos muitas coisas para resolver. — Disse, a conduzindo para o carro.

Meu motorista fraturou a perna, não quis simplesmente chamar um estranho para dirigir o meu carro e me levar em lugares. Então, eu mesmo terei que dirigir.

Abri a porta do passageiro para ela entrar, já que era eu mesmo quem iria dirigir não teria necessidade dela ir atrás.

O caminho foi silencioso como eu esperava.

Ela não me encarava e as bochechas carregavam um leve rubor, acredito que estava envergonhada pelo último episódio.

Chegamos ao shopping.copy right hot novel pub