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Treinador de Submissas

Capítulo 26

Estava entrando em desespero, pois, o meu avô poderia atacar qualquer hora, mas tinha que ter certeza que ele iria fazer algo.

Esse encontro foi pior do que eu esperava.

Eu iria jogar com as minhas armas.

Liguei para um velho amigo.

Ligação

— Sou eu, Ettore. — disse

— Ettore, meu velho, como vai? — perguntou ele.

— Muito bem! Preciso de um favor seu. — disse, sem rodeio.

— Estou ao seu dispor. — disse ele, sorri satisfeito.

— Quero 40 homens bem treinados. — disse, ele riu.

— Uou! Você quer um exército? — perguntou ele.

— Sim, quero que eles façam guarda pela minha mansão e sua redondeza. — disse.

— Certo, eles chegam amanhã. Creio que está querendo se proteger de alguém. Quem? Uma tropa? — perguntou ele rindo, fiquei sério.

— De um só homem. — digo desligando.

Ligação off

Rose estava na cozinha, ela estava preocupada comigo. Mal ela sabia que isso não só arriscava a minha vida quanto a dela e isso me deixava preocupado.

Fui até a cozinha, Rose estava de cabeça baixa chorando baixinho.

Cheguei perto a puxando para um abraço, ela pousou sua cabeça sobre o meu peito.

— Não se preocupe. — disse suspirando. — Vou ficar bem, sempre fico. — disse, mas pela primeira vez talvez eu não tivesse tanta certeza assim. — Não sou eu quem corro perigo e sim a Isabella. — disse acariciando os seus cabelos.

— Proteja a minha menina, filho. — disse ela me abraçando mais forte.

— Eu vou. — disse me desfazendo do seu abraço. Sai da cozinha indo direto para meu quarto.

Me joguei na cama passando as mãos pelo meu rosto, frustrado.

Ouvi fracas batidas na porta.

— Entre. — disse. A porta foi se abrindo devagar me mostrando uma figura pequena e indefesa, Isabella.

Suspirei.

— Deu tudo errado. — disse ela, assenti concordando. — Desculpe. — pediu.

— Não se desculpe. Foi um deslize meu. Deveria ter te treinado para isso. Sabia que não conseguiria fazer desde quando ele te ofereceu a arma. — disse.

— Mestre, sobre o que ele disse… — dizia ela exitando. Sabia que ela queria chegar ao assunto da minha família, mas não estava preparado, talvez nunca estivesse.

— Não quero falar sobre isso, Isabella. — disse, ela assentiu rapidamente.

— Ele é tão frio e desprezível. Como ele pode ser assim com você? Ele é o seu avô. — disse ela. Me levantei sentando na ponta da cama, ela continuava em pé.

— Ele era assim com o meu pai também, lembro que ele fazia pior. — disse, ela me olhou triste. — Vou reforçar a segurança, mas quero que você não dê nenhum vacilo. Não sei o que ele irá fazer, mas ele é capaz de tudo. — disse a alertando, ela assentiu.

Se instalou um grande silêncio desconfortável. Lembrei das palavras do meu avô, ele falou que eu sentia algo pela Isabella e isso estava me matando.

— Você sente? — perguntei, ela me olhou confusa. Me levantei e me aproximei dela.

— O quê? — perguntou sem entender.

— Lembra do que ele disse? Que você gostava de mim, você gosta? — perguntei esfregando a ponta do meu nariz no seu suavemente.

Ela me olhava sem falar nada, meio que sem reação.

— E-eu acho que… sim. — disse ela.

Suspirei.

— Logo por mim? — perguntei, não querendo realmente uma resposta. Acariciei o seu rosto.

— E o senhor? — perguntou ela.

— Não sei. — respondi não tão sincero assim, porque sabia que alguma coisa tinha ali, mas não podia me deixar levar.

Me afastei.

— Me deixe sozinho. — disse, ela me olhou triste, mas saiu. — Merda. — disse socando a parede.

Abri a porta do meu quarto bruscamente, Isabella já estava virando o corredor, mas parou para me olhar. Comecei andando em passos rápidos, depois dei uma pequena corrida de encontro a ela.

A joguei contra a parede, ela gemeu de dor me olhando assustada e confusa.copy right hot novel pub

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