6 meses depois

Passou-se 6 meses, malditos 6 meses e Isabella não havia retornado e para falar a verdade não sei se ela retornaria tão cedo, mas sim, ela retornaria, se não fosse por mim, seria pelas suas irmãs.

Muitas coisas mudaram. Sou o presidente da empresa e havia me tornado ainda mais milionário, já que meu avô deixou um testamento ainda em vida deixando toda a sua fortuna suja para mim. Minha mãe ficava em casa com as gêmeas, ela fazia isso para se distrair, sei que ela fica inquieta e chorava toda noite baixinho, ela era viciada e eu entendia a sua situação.

Esperava que quando Isabella voltasse ela me esclarecesse tudo, sei que ela ainda esconde algo e lhe dei um tempo para resolver as coisas, mas se quando ela retornar e não me falar a verdade, eu realmente não importaria em tira-lá da minha vida.

Estava na empresa e já era a hora do almoço e na minha hora de ir embora. Hoje resolvi sair mais cedo do trabalho e deixar o Zaac cuidando das coisas por aqui.

Quando me vi fora da empresa suspirei fundo, hoje realmente não era um dia bom para se trabalhar, eu realmente não estava com ânimo algum.

O motorista já me esperava, entrei no carro me acomodando no banco encostando a minha cabeça no encosto e fechando os olhos, senti o carro se mexer, sinal que já estávamos a caminho de casa, permiti-me relaxar.

Acordei em um sobressalto e já estávamos em frente a mansão. Desci do carro percebendo o motorista em pé imóvel do lado da porta.

— Por que não me acordou? — perguntei.

— Não queria lhe incomodar, senhor. — disse ele, só assenti e andei até a porta a abrindo e fechando logo depois. Eu cheirava a escritório e nessecitava de um grande banho para me purificar.

Mal entrei e já sinto um corpo se chocando contra o meu, revirei os olhos por saber quem era. Era a minha prima, quando ela soube que o Jovi morreu ficou muito fragilizada e resolveu me confortar, a verdade é que eu não precisava de conforto algum, antes não tínhamos nenhum parente, mas quando Jovi morreu até os meus tios falecidos levantaram do caixão com interesse na herança, entretanto quando todos souberam que ele deixou tudo para mim, foi uma decepção, e logo todos foram embora, meus tios voltaram pro caixão, os primos… bom, os primos eu nem sabia que eles existiam, mas essa aqui não, enquanto todos foram embora ela insistiu em ficar e eu não via problema algum, então a deixei ficar.

— Aaah Ettorezinho que saudades que eu estava de você. — disse ela com sua voz melosa me apertando.

— Ettore, Mel, apenas Ettore. — disse a empurrando de leve. A Mel era muito bonita e não nego, mas o seu jeito é um pouco entediante demais, mas às vezes ela até me faz rir, o que é muito difícil.

— Nossa te recebo com todo o meu amor. — diz ela mordendo os lábios, ela por várias vezes tentava me seduzir, mas nunca cedi, não que ela não seja atraente, afinal não sou de ferro, mas Mel era difícil de lidar, pois era daquelas que ficava no pé, então não iria me envolver.

— Nos vimos mais cedo. — disse, afrouxando minha gravata e desabotoando os três primeiros botões da camisa social, ela olhava cada movimento meu. — Será que dá para parar de ficar me encarando? — perguntei.

— Olha priminho você é bem gostoso. — disse ela me olhando de cima a baixo e passando a língua entre os lábios, desviei minha atenção dos seus lábios sorrindo de lado.

— Eu sei. — disse. — Mas não sou para o seu bico. — disse piscando e indo direto para escada.

— Que bumbum másculo, primo. — disse ela, comecei a subir as escadas. — Não devia fazer isso comigo, um dia vai me matar do coração. — disse ela, gargalhei.

— Você nunca desiste? — perguntei ainda subindo as escadas.

— Não enquanto eu não ganhar o que quero. — disse ela, e eu parei travando o maxilar.

— Não sou suas roupas que você compra e às tem na hora que quer Mel, se quiser tentar tente o quanto quiser, mas vai ser em vão. — disse a olhando, ela estava com um leve sorriso nos lábios e um olhar sedutor. Comecei a subir novamente, mas logo parei e virei para encara-lá novamente. — Aliás, sou muito para você. — disse erguendo uma sobrancelha. Mel desmanchou o sorriso e eu voltei a subir as escadas.

Entrei no meu quarto atirando as roupas para todo canto, entrei no banheiro já nu e tomei uma ducha, queria um banho rápido. Terminei o banho e me enrolei na toalha, fui para o meu closet e peguei uma boxer a vestindo, logo depois agarrei uma camisa e um short moletom masculino. Terminei de me arrumar e desci as escadas, não tinha ninguém na sala e eu suspirei com satisfação, mas logo fui surpreendido com passos vindo da cozinha, olhei em direção a cozinha e vi as gêmeas vindo em minha direção.

— Boa tarde, Jéssica. — disse frio.copy right hot novel pub